Com o objetivo de orientar os responsáveis e profissionais atuantes em bibliotecas públicas de todo o estado, o Sistema de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina (SBPSC) divulga um caderno com recomendações técnicas, que visam garantir a segurança dos servidores e público que frequenta estes espaços em caso de reabertura durante e após o período da pandemia causada pela Covid-19.
As orientações foram compiladas pelo SBPSC e são baseadas em recomendações de organismos nacionais e internacionais, como American Library Association, International Federation of Library Associations and Institutions, Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde, Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina e Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
Além das recomendações e medidas preventivas para aquelas instituições que, por algum motivo, precisem e tenham condições de reabrir em segurança ainda durante a pandemia, a publicação apresenta sugestões de atividades e ações que podem ser promovidas virtualmente para o engajamento da comunidade do entorno das bibliotecas e o incentivo à leitura.
Segundo o documento, a reabertura da biblioteca pública deve ser avaliada pelo gestor responsável e deliberada junto à equipe, que será responsável pela execução, e só ocorrerá se for autorizada pelo órgão superior imediato ao qual a instituição está vinculada, sendo indispensável evitar aglomerações, treinar a equipe para procedimentos de limpeza do espaço e acervo, bem como adequar o expediente de funcionamento.
O documento esclarece que identificar e orientar os profissionais membros da equipe é o primeiro passo a ser tomado pelos gestores para protegê-los, sendo necessário, entre outras coisas, afastar colaboradores do grupo de risco, ou que residam com pessoas do grupo de risco, oportunizando a realização de serviço em regime de home office, teletrabalho ou trabalho remoto.
“Em caso de trabalho remoto, fornecer, se possível, as condições técnicas necessárias para a continuidade das atividades e da oferta de serviços à população de forma virtual. A biblioteca deve trabalhar com a equipe mínima essencial às atividades presenciais, considerando que não haverá o retorno total de todas as atividades. Estabeleça um cronograma de retorno gradual, que pode variar de semanas a meses, conforme as estatísticas de contágio de sua região e políticas municipais”, orienta o documento.
Em relação às boas práticas no ambiente de trabalho, o caderno diz que é preciso manter uma distância mínima de cerca de dois metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando; evitar abraços, beijos e apertos de mãos; higienizar com frequência o celular; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos; evitar circulação desnecessária; utilizar máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido; preferir as escadas aos elevadores etc.
Sobre o espaço físico, a orientação é para que se redistribua o mobiliário, gabinetes de trabalho, balcões de atendimento, setores internos como copas e cozinhas, observando o espaço físico em geral para que haja o distanciamento físico mínimo sugerido de dois metros; marcar o chão com fita adesiva para o distanciamento de pessoas; isolar ou diminuir itens como cadeiras tipo “longarinas”, cadeiras de espera, mesas individuais, seção de pesquisa on-line que possua computadores (ou outros equipamentos eletrônicos de uso coletivo), com fitas adesivas coladas em formato de X, analisando as medidas mínimas para distanciamento das pessoas, entre outros.
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