Rio – Os técnicos administrativos das universidades federais suspenderam a paralisação no último dia 26. A decisão foi tomada pelo comando nacional de greve da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). A partir da determinação, cada sindicato regional vai promoveu sua assembléia com instituições de ensino e discutiu a decisão do comando. A greve havia começado no dia 6 de junho.

Segundo a coordenadora-geral da Fasubra, Leia Oliveira, a paralisação já “cumpriu o papel político”. Por essa razão, explicou ela, foi encaminhada a orientação para decisão unificada. Ela argumentou que, durante a greve, o governo negou-se a aceitar uma mesa de negociação enquanto a categoria não retornasse ao trabalho. Leia ressaltou ainda que o retorno à ativa “não significa que a luta vai acabar, mas ela segue para um patamar fora da greve”.

Os técnicos reivindicam que o piso salarial da categoria seja recalculado para, pelo menos, três salários mínimos (R$ 1.635). Segundo a federação, o vencimento atual é de R$ 1.034. A intenção da entidade era que o reajuste fosse incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2012, que já foi encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional.

“Para nós, isso não é uma derrota. Quando se entra numa luta, você tem que estar preparado para ganhar ou perder. Vamos continuar defendendo nossas proposições, vamos pressionar para recuperar esse prejuízo em 2012 e 2013”, afirmou a coordenadora da Fasubra.

Com informações da ANDIFES

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