Quando a Lei número 12.244 foi sancionada em 2010, a classe biblioteconômica vibrou, pois as novas regras indicavam um mundo de possibilidades, tanto no campo profissional, com a abertura de novos postos de trabalho aos bibliotecários, como no campo educacional, posto que a biblioteca é um instrumento fundamental no processo de educação. Um ano e meio após a entrada em vigo, a lei mostra seus primeiros percalços, cujos dilemas só agora, após um esboço de debate, começam a ser identificados. Logo na edição número um, a biblioo trouxe elementos para contribuir com a discussão. Entretanto, em virtude da importância e da complexidade da questão, retomamos o tema.

Nessa edição a biblioo traz uma entrevista com o professor alemão Gunter Schlamp que é conselheiro de secretarias de educação nos estados alemães de Hessen e Berlim-Brandenburgo, além de membro ativo do Grupo de Estudo sobre Bibliotecas Escolares. Schlamp esteve recentemente no Brasil para apresentar as experiências das bibliotecas escolares alemãs. Quem também esteve no Brasil discutindo o tema foi a bibliotecária colombiana Silvia Castillon, cujas palavras também foram colhidas por esta publicação.

Leia ainda: Valorização da biblioteca escolar (por Jonathas Carvalho) abordando a abertura de duas especializações em biblioteca escolar no Norte do país; Ocupa Rio, a casa caiu! (por Rodolfo Targino), sobre o movimento de ocupação da Cinelândia no Centro do Rio em protesto contra o capitalismo e Mato Grosso do Sul adere ao PNLL (por Lilian Aguilar).

Na capa uma matéria especial sobre como a prefeitura de Olinda não só não apoia, como proíbe a realização de eventos culturais (Olinda, a mosca ou a sopa?, por Mirtysiula Cadengue); uma reportagem especial sobre as bibliotecas escolares, por Emília Sandrinelli e eu, além de uma matéria sobre o maior evento sobre quadrinhos que agitou a cidade maravilhosa, o Rio Comic Con, por Ricardo Araripe.

Boa leitura!

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