A Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias (CBBU), da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB), divulgou na semana passada uma série de procedimentos que devem ser observados pelos gestores e equipes de profissionais das bibliotecas universitárias no planejamento de retomada de suas atividades “quando assim for necessário”.
Segundo o documento, muitas bibliotecas mantiveram serviços digitais durante a pandemia, através de sites oficiais e redes sociais, o que não gerou um prejuízo tão grande para suas respectivas comunidades. “Porém, algumas instituições não conseguiram atender desta forma, interrompendo, realmente, todos os seus serviços, o que poderá gerar uma grande demanda de serviços das bibliotecas na reabertura, aumentando assim o risco de contágio”, diz a CBBU.
A instituição informa que outro aspecto relevante, também considerado pela CBBU, é a segurança do quadro de funcionários disponíveis para atuar nas bibliotecas de forma organizada e segura na retomada dos serviços. “Diante destes aspectos iniciais somados a situação de muitos acervos com quantitativos deficitários, espaços adaptados com pouca flexibilidade para adoção das novas regras de afastamento é necessário seguir com cautela”.
As sugestões da CBBU estão baseadas nas indicações e recomendações das principais associações de bibliotecas e bibliotecários do mundo, e nas informações de procedimentos de proteção individual e social conhecidas até a presente data, podendo ser revistas, a qualquer momento, diante de novas descobertas científicas, das indicações da Organização Mundial da Saúde – OMS e, ou das determinações de autoridades sanitárias brasileiras.
Dentre as recomendações estão a de 1) adiar o retorno às atividades presenciais do pessoal do grupo de risco; 2) reorganizar as atividades com condições de teletrabalho, redistribuição de tarefas e estabelecimento de turnos; 3) utilizar os EPIs recomendados pelas organizações de saúde; 4) redistribuir mobiliário e estações de trabalho de forma que haja distanciamento físico.
Para a CBBU, “a segurança de todos os trabalhadores deve ser uma prioridade, devendo ser garantida a existência de equipamento de proteção individual pelas entidades empregadoras […]. As condições das equipes disponíveis de cada biblioteca serão determinantes para o número de horas de funcionamento e, sobre os serviços disponibilizados”, observa o documento.
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