Conforme noticiado recentemente pela Revista Biblioo (edição 29), iniciativas incipientes buscam promover a inserção de pessoas com deficiência nos espaços culturais no Brasil, dentre os quais bibliotecas. Entre as iniciativas destacadas estavam os editais publicados dias antes pelo Ministério da Cultura (MinC), os quais buscavam incentivar a acessibilidade em bibliotecas públicas e a produção e distribuição de livros voltados a pessoas com deficiência visual.

Os recursos dos referidos editais totalizavam a época, R$ 4,2 milhões, sendo que deste valor, R$ 1,5 milhão se destinava a produção, difusão e distribuição de livros como os que proporcionam descrição ou narração em formatos como braile, livro falado ou outro formato que seja acessível a quem tem deficiência visual.

Apesar dos esforços do poder público, o cenário atual sobre acessibilidade nas bibliotecas públicas brasileiras não é nada animador, conforme garante Elisa Machado, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). Ela explica que nas últimas duas décadas se viu o aprimoramento da legislação relativa à inclusão das pessoas com deficiências em espaços públicos e equipamentos culturais, mas a aplicação real delas ainda é pequena.

A coordenadora assevera que por mais que adequações sejam feitas de modo a atender à legislação vigente, como, por exemplo, modificações arquitetônicas nas bibliotecas que possibilitem acesso e locomoção às pessoas com deficiência, muitas delas ainda deixam muito a desejar neste quesito. “Falta de sinalização visual e sonora, rampa de acesso, corrimões, espaço entre as estantes, elevadores, banheiros acessíveis, entre outros, são exemplos fáceis de serem encontrados como problemas nas bibliotecas públicas brasileiras”, garante.

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