O “Manifesto Mais Biblioteconomia, Mais Cultura, Mais Educação” é uma iniciativa de um grupo de bibliotecários e bibliotecárias críticos que reivindicam uma visão mais plural da e para a classe. Nesta live, quatro dos idelizadores da iniciativam falam sobre o manifesto subscrito por diversos membros das chapas que concorrem atualmente nas eleições dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia (CRBs). Os debatedores são:
Kilvya Braga: bacharel em biblioteconomia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPA), especialista em gestão estratégica do conhecimento/UEPA; mestranda em gestão pública/UFRN e diretora adjunta do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG);
Jefferson Higino Dantas: bacharel em biblioteconomia e especialista em desenvolvimento gerencial pela UnB; mestrando em preservação do patrimônio cultural pelo IPHAN. Atualmente bibliotecário da UnB, participante da gestão da ABDF 2018-2020 conselheiro fiscal e coordenador do Grupo de Trabalho de Bibliotecas Públicas do DF (ABDF);
Raphael Cavalcante: graduado em biblioteconomia e mestre em ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB). Atua como bibliotecário da Câmara dos Deputados desde 2011. É integrante do coletivo Liga Bibliotecária e âncora do podcast Biblioteco.
Ricardo Queiroz Pinheiro: formado em biblioteconomia e documentação (FESPSP – 1994), Mestre em Ciência da Informação (ECA – USP, 2016), atua em biblioteca pública há 25 anos (gestão, atendimento, mediação de leitura), professor de políticas públicas no Instituto Vera Cruz.
Manifesto Mais Biblioteconomia, Mais Cultura, Mais Educação
O mundo mudou.
Digital influencers, redes sociais, acesso online, pandemia, isolamento social, direitos sociais, o racismo estrutural, nome social, judicialização da política, novas formas de censura, democracia em xeque. O mundo mudou e a Biblioteconomia também.
Entre o digital e o social, o ofício bibliotecário tem refletido as mudanças da nova proposta de mundo. Mas há quem nos subestime. É preciso reafirmar o nosso fazer, os novos que se expandem e os tradicionais que ainda nos cabem..
É preciso reafirmar os valores que nos tornam humanistas. E jamais esquecer.
É preciso entender que somos mais mulheres do que homens. E que também somos pretos, indígenas, LGBTQIA+ e pessoas com deficiências.
É preciso entender a nossa pluralidade para que possamos defender a diversidade, fortalecer a democracia e combater as desigualdades sociais do mundo.
É preciso entender que somos trabalhadoras e trabalhadores, em grande parte precarizados e o nosso lugar na luta de classes.
É preciso fomentar uma Biblioteconomia crítica, participante e participativa, uma Cultura plural e diversa e uma Educação questionadora e emancipatória.
É preciso enxergar o Brasil, não como um retrato desfocado do ideal europeu, mas o Brasil real em vícios e virtudes
É preciso defender a democracia e se opor a quem queira subjugá-la.
questionadora e emancipatória.
É preciso enxergar o Brasil, não como um retrato desfocado do ideal europeu, mas o Brasil real em vícios e virtudes
É preciso defender a democracia e se opor a quem queira subjugá-la.
Subscrevem:
📌 Centro-Oeste Integrado
(Chapa 1/CRB1)
📌 Valoriz(ação) (Chapa 1/CRB2)
📌 Delash (Chapa 1/CRB4)
📌 Informar é preciso (Chapa 1/CRB7)
📌 InterAção (Chapa 2/CRB8)
📌 Ressignificar (Chapa 1/CRB14)
📌 Acreditar para Transformar
Chapa 1/CRB15)
📌 Associação Catarinense de Bibliotecários – Gestão 2018/2020