Bibliotecárias e bibliotecários do Rio de Janeiro (RJ) e de Belo Horizonte (MG) resolveram se juntar à mobilização de apoio ao movimento de Mulheres Unidas Contra Bolsonaro. No Rio um ato está programado para acontecer no próximo sábado, 29, a partir das 14h, na Cinelândia, no Centro da cidade. Na capital mineira a concentração ocorre também a partir das 14h na Praça Sete de Setembro, no Centro.

“Vamos nos unir ao Movimento Nacional Mulheres Contra o Bolsonaro em defesa da democracia e contra todo e qualquer discurso de ódio. É hora da nossa classe se posicionar contra tamanho retrocesso”, diz o chamado de Belo Horizonte. “Evento para reunirmos informações e formas de combater o discurso fascista existente nas Eleições 2018”, fala a convocação das bibliotecárias cariocas.

Além de bibliotecárias e bibliotecários, diversos outros segmentos estão aderindo à mobilização. É o caso dos cientistas que marcaram uma concentração para as escadarias da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, na mesma data e horário dos outros protestos, bem como os estudantes, que vão se reunir no Parque Farroupilha, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A mobilização ganhou força depois que a página do Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, criada por eleitoras que rejeitam o presidenciável do PSL, foi atacada por hackers no último dia 16. Na ocasião, a página teve a foto de capa alterada para uma de Bolsonaro com uma bandeira do Brasil. As administradoras do grupo foram excluídas.

Nesta semana uma das administradoras do grupo, Maria Tuca Santiago, foi agredida no Rio de Janeiro, segundo informou o PSOL, partido ao qual ela é filiada, e o próprio grupo no Facebook. Em nota, o PSOL afirmou que Maria Tuca foi agredida por três homens num táxi armados com revólver, tendo seu celular roubado e sendo agredida com soco e coronhada.

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