O Sintrasef e servidores da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) realizaram nesta terça-feira (27/1) paralisação de 24 horas na Biblioteca Nacional pela falta de condições de trabalho. Os servidores pedem a preservação do acervo, condições dignas de trabalho e segurança de pesquisadores e visitantes.

“Nós estamos trabalhando em condições insalubres, com o ar condicionado à meia bomba em alguns lugares e funcionando em outros, mas uma boa parte da casa não tem ar condicionado. No Rio as temperaturas estão chegando à 40°; dentro dos armazéns, onde são guardados os livros e muitos servidores trabalham, as temperaturas chegam à 50°. E a preocupação não é só com os servidores, é com o usuário que vem fazer pesquisa, com os turistas e principalmente com o acervo da Biblioteca Nacional, que é o oitavo maior acervo do mundo e está se deteriorando por causa do calor”, afirmou Jorge Paixão, servidor público da Biblioteca Nacional, durante a paralisação.

Os cerca de 200 servidores da biblioteca decidiram pela paralisação em assembleia na segunda-feira (26/1), após o presidente da instituição, Renato Lessa, informar durante reunião que não há solução a curto prazo para os problemas de manutenção do prédio, entre eles a instalação do novo aparelho de ar condicionado, que deve acontecer em um prazo de três anos e meio. A reunião foi convocada por Lessa para comunicar aos servidores que ele continuará no cargo no novo mandato do ministro da Cultura Juca Ferreira.

*Com informações do Sintrasef.

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