O setor da economia criativa está sendo muito impactada pela crise causada pela Covid-19, é o que aponta uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre os que responderam a pesquisa, 88,6% indicam ter sofrido queda no faturamento, sendo impactados especialmente os setores de “publicidade e mídia impressa” e “artes dramáticas”.

Segundo a pesquisa, este resultado é fortemente influenciado pela natureza das atividades do setor, que ocorrem com a presença física e demanda o contato pessoal, em sua maior parte. Por esse motivo, 63,4% dos entrevistados dizem não ser possível realizar as atividades enquanto perdurarem as medidas que impossibilitem o contato físico.

As medidas de restrição também se refletiram na manutenção das atividades em andamento das empresas do setor. Assim, cerca de 50% dos entrevistados informaram que que tiveram projetos suspensos e 42% alegaram ter tido projetos cancelados. Além disso, cerca de 38% informaram ter perdido patrocínios captados antes do início da crise para projetos que seriam desenvolvidos em 2020.

Grande parte deste setor é formado por micro e pequenas empresas, além de microempreendedores individuais, que não possuem funcionários contratados em regime de CLT ou possuem poucos funcionários. Talvez isso explique o fato de que, mesmo com o aprofundamento da crise, apenas 19,3% dos entrevistados relataram ter realizado demissões, sendo o segmento de “publicidade e mídia impressa” o que mais demitiu.

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