Embora fosse o dia mais quente do ano, gelava dentro do terno de lã. A qualidade de convidado não mudava o meu estado, misto de apreensão e constrangimento. Pudera. Voltava à minha escola após 22 longos anos. Era um desalmado confesso. Resignado, deixei que as lentes da câmera da Fundação Roquette Pinto capturassem os franzidos do meu rosto. E assim se fez.
Durante três anos, enfrentei os corredores do Elefante, famoso colégio de Brasília, frequentado pela classe média nas décadas de 1970 e 1980. Ingressei ali em tempos menos áureos, o que não poupou a minha mãe de ter dormido na fila para garantir a bendita vaga. “A escola contribuiu com o que você é hoje?” Primeiro franzido. Suspeitei que minha vida tivesse sido devassada via Google.
Acabei repetindo a história de sempre: o menino suburbano, filho de um nordestino e de uma mineira, que segundo o olhar de certos tipos meritocráticos, venceu na vida graças aos estudos. Acrescentei à história um detalhe jamais esquecido: o frio gélido da madrugada – acordava às 4 horas – foi expurgado com o casaquinho amarelo de lã, presente da professora de História. Rezo por ela até hoje pelo ato de compaixão.
O jornalista me mastigava: “O que o Elefante representou pra você?” Franzido número dois. Mirei a lanchonete instalada debaixo do pilotis. Ah! A esfirra de queijo comprada na primeira semana de aula. Experiência gastronômica única. O preço exorbitante me motivou a recorrer ao pãozinho dormido, embrulhado no plástico leitoso e comprimido entre os cadernos. Pontualmente, às 6h30, sentado em um dos bancos de concreto do colégio, devorava a iguaria sob o uivo do vento.
Logo à frente, a grande porta de vidro que dava para o salão negro; território restrito à comunidade escolar. Embora a bermuda furada, usada na educação física, irritasse os mais pudicos, era a versão ultrapassada da camiseta que me deixou na corda bamba, ameaçado de ficar do lado de fora. Naquele território a pobreza era tolerada, desde que fosse contida. Lá dentro, consumia o recreio copiando o dever de casa a ser entregue no dia seguinte. Livro didático tinha peso de ouro.
Ao final da aula, cruzava ensandecido a W5 Sul, rumo à parada de ônibus, rezando pela impontualidade do motorista. São Cristóvão fazia ouvido mouco, obrigando-me a almoçar quando o chá da rainha era servido. Selva selvaggia? Não é pra tanto. Já dizia Machado: “Tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo: uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada.”[1] Foi no palheiro do Elefante que encontrei as duas agulhas para o meu rendilhado florido.
A primeira delas, uma situação envolvendo o casaquinho amarelo ovo. Fui ao banheiro da escola. O espelho, formado por quatro peças grosseiramente coladas, flagrou um menino medroso. O olhar desviado se deparou com a poça d’água que, ao refletir a lã quentinha e dourada, me fez questionar os anos de frio. Esquizofrenia? Maybe.
Desde então, passei a teimar quanto aos porquês de os justos cumprirem os suplícios do inferno na Terra. Não era pra menos: o patrão do meu pai insistia em não pagar o salário devido. Minha mãe, sem o gás de cozinha, transformava a lata de tinta num fogão. E meu coração, apesar da culpa, batia forte pela beleza dos meninos. Iniciei no banheiro encharcado a travessia pelo rio Aqueronte.
Quiçá o espírito de Virgílio tenha me ciceroneado até o destino final, a biblioteca, minha segunda agulha. Situada numa salinha medonha, ficava sob os cuidados de duas senhoras de meia idade, bem vestidas e controladoras. Descobri, mais tarde, que eram professoras readaptadas, praxe em muitas bibliotecas brasileiras. Nem a antipatia da dupla me desmotivou a frequentar aquele espaço silencioso, absurdamente tentador a garotos introvertidos.
De início, recorri ao que me era familiar: a história de Francisco, o santo dos pobres e passarinhos. Ao terminar as Fioretti[2], debandei para o convento capuchinho vizinho ao colégio. Aspirava tomar o burel religioso e, quem sabe, ser martirizado em solo mouro. O frade, rindo aos borbotões com a proposta, me ordenou que rezasse, esperasse e lesse a vida dos santos. Cumpri o trivium. Na biblioteca, principiava com a oração ensinada pelo Boi Mudo: “Ensinai-me a começar, regei-me no continuar e no perseverar até o término.” E fui lendo, sem pressa, as venturas das miríades de virgens e confessores. Observado, passei a contar com a admiração das duas senhoras devotas.
Deparei-me, numa manhã chuvosa, com um exemplar do Relatório Kinsey[3], faceiro entre A Imitação[4] e a Filoteia.[5] Tive noites convulsivas ao descobrir que meu desejo, mascarado pelas jaculatórias, era compartilhado por gente bem nascida. Embora tenha feito as pazes com o meu corpo apenas sob o advento das primeiras rugas e fios brancos, senti-me povoado por uma fração de segundos. A ignorância das senhoras na prática da classificação transformou meu céu solitário num doce campo de batalha.
E a ordem do frade ribombava: “Conheça a vida dos santos”. Li, quase inteira, a estante de religião. Abandonei, apenas, a edição luxuosa e empoeirada do Inferno[6]. Estava no Canto 14. Constatei que, caso avançasse, além da pena já imputada de varar, sem rumo, pelo deserto, seria espremido como uma laranja entre tipinhos nerds e intelectuais. Penitência cumprida, fui vaguear por outros corredores.
Escutei a dor paterna no silêncio do matuto Fabiano.[7] Reconheci Valjean na vizinha prostituta, presa por furtar leite e pão[8]. Rascunhei, com Thomas Morus[9], um projeto ordeiro de mundo. Com Marx[10], descortinei a dialética sangrenta e irrevogável. Esquadrinhei o poder com os porcos de Orwell[11]. Com Aristófanes, gozei no banquete[12] Invejei Peter Kien pelos seus 25 mil livros.[13] Assustei-me com a vulgaridade de Nossa Senhora das Flores[14]. Casei-me com Perpétua, mas dormi foi com Tieta.[15] Adoeci com Ivan Iitsch[16] e fui curado pela punhalada de Dorian Gray.[17] Virei bibliotecário por um livro envenenado[18].
Louvei o pretérito e voltei à labuta. Na tribuna, um deputado uivava. Dedo em riste, apregoava a violência contra os apoiadores da performance no Museu de Arte Moderna: “Não consigo acreditar que tenha algum pilantra, algum vagabundo, dentro desta Casa, que aplauda isso. Porque, se tiver, tem que levar porrada, tem que levar cacete, para aprender. Bando de traidores da moral brasileira, tem que ir para a porrada. Nós não podemos mais aturar isso. Se você apoia patife, se você apoia tarado, é na tua cara que eu vou dar.”[19]
Violência namoradeira da moral. Moral X, Y ou Z? O que sei é que seu rosto não me era estranho. Touché! O novo Antonio Conselheiro era o sujeito flagrado, meses antes, assistindo filme pornô em plenário. É o que dizia os irmãos Goncourt[20]: “As palavras! As palavras! No teatro das coisas humanas, o cartaz é quase sempre o contrário da peça.”
Dias depois, vi Marco Feliciano e uma comitiva de deputados evangélicos, tentando constranger o diretor do Museu da República, a cancelar uma exposição sobre o Golpe de 1964.[21] Deram com os burros n’água. Oh, glória! Mas também provei do lamento amargurado da mineira Ropre, assistindo a apreensão de sua tela amarela, portadora da aflição encarnada na frase: “O machismo mata, violenta e humilha”.[22] No seio do Espírito Santo, presencio o banimento da Vênus de Caio Cruz de uma exposição destinada a representar mulheres masteoctomizadas em função do câncer.[23] Tudo operado em nome do passado saudosista, do presente mentiroso e do futuro assombroso.
Doído, fecho os jornais, e me deparo com o Projeto de Lei 8.927[24], fresquinho e despudorado. A ideia da proposição é combater a depravação artística, condenando a 8 anos de prisão curadores que ousarem exibir nudez em museus e espetáculos. Gargalhei. Riso de gente nervosa. Embora tenha oferecido, em desagravo, uma prece a vagina peluda de Courbet[25], temo que a ideia de arte degenerada alcance as nossas bibliotecas. Por que elas seriam poupadas? Afinal de contas, tudo o que evoca imprecisão, possibilidades e encruzilhadas será presa da ideologia puritana; de um pênis a um livro. O desassossego foi aumentando à medida que ponderava a respeito da finalidade de toda biblioteca: garantir que do embate continuado de discursos apareçam rastros de verdades.
Reconheci, modestamente: as boas bibliotecas, naturalmente utópicas, são moralmente perigosas, pois se comprometem a dar voz e vez aos sujeitos das fronteiras. Numa fração de segundos, suspirei, aliviado, ao constatar que a caça a falos e a cabaços nas milhares de páginas de nossos acervos exigiria da parte da trupe do Kim e do Frota investimento pesado numa tarefa penosamente para eles: a leitura. Recuperei a sanidade prontamente ao relembrar que à época da ditadura, milicos expurgaram, em poucos dias, o acervo da Biblioteca da Universidade de Brasília das obras comunistas, descartando todos os livros de capa escarlate. Avião
Parva e perene, a censura volta a desembainhar sua espada pelo lado de nossos acervos. A Câmara de Vereadores de Marechal Floriano, por exemplo, caminha para a aprovação do projeto de lei que veta a presença de livros com conteúdo envolvendo “drogas, pedofilia, zoofilia, racismo, incesto e incitação à violência de qualquer natureza” nas bibliotecas do município. Segundo o vereador Diony Stein, autor da proposta, o projeto “tem o intuito de defender as famílias florianenses, principalmente nossas crianças”[26].
Prefiro acreditar em Bernard Shaw[27]: “Toda censura existe para impedir que se questionem os conceitos e as instituições do momento. […] A primeira condição do progresso é a superação da censura.” E por aqui, assistimos muita gente que, investida na condição de mensageiro da verdade proclamada no monte, púlpito ou firmamento, trema, ameace e dê chilique sob o menor contato com outras verdades.
No frigir dos ovos, o que está em disputa é o monopólio discursivo, o poder de falar e de fazer silenciar, de dizer o que foi e o que será. “Sempre foi assim”. Ao criar a tradição, a palavra forja o futuro e firma os espaços políticos, estabelecendo, divina e moralmente, centro e margens: pastor e ovelha, santo e pecado. Solitária, a palavra é sempre arrogante. Palavra de Malafaia; palavra de Bolsonaro; palavra do Senhor. Não me impressiono com o fato de que, há anos, chovam proposições no Parlamento destinadas a encher nossas bibliotecas públicas de bíblias[28], se possível, tradução de João Ferreira de Almeida![29]
Nessa mesma linha, estratégias assépticas têm sido adotadas: uma emenda constitucional acaba de ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, retirando a imunidade tributária de textos que apresentem caráter pornográfico. A justificativa do autor da proposta é que tais publicações não resultam em “ganhos educacionais ou culturais a seus leitores.”[30] A censura se cria do seguinte modo: uma palavra escolhida é congelada, elevada à condição de princípio e fim; todas as outras são passíveis de interdição. Temi pelos sutras[31] e pela Gita.[32] Temi por Lucrécia[33] e por Lolita.[34] Não é pra menos: a proposição não define pornografia. O risco é que, sob o menor sinal de erotismo entre o prefácio e a quarta capa, o preço de obras non gratas seja majorado.
Apesar das ameaças sofridas, minha esperança está na biblioteca, espaço contundente de combate à palavra singular. Ainda que em estado murmurante, ela é a geografia da permissividade dialógica. Em suas estantes e nichos, bocas escancaradas. Biblioteca é confronto inacabado. Se há interdição entre seus muros, que seja à la Saramago[35]: “Há duas palavras que não se podem usar; uma é sempre, outra é nunca.” E assim, no salão de leitura, Jesus descansa no colo de buda. Na catalogação, colegas enfrentam, silenciosamente, as práticas de censura, inclusive as suas próprias. Pelas ruas de São Paulo, bibliotecários exibem faixas, defendendo a presença da filósofa Judith Butler[36] no SESC e em seus acervos. Já os órgãos de classe publicam corajosas moções de repúdio contra proposições e movimentos destinados a patologizar as minorias. Esquizofrenia?
Simplesmente sonho com que neste tempo temeroso, resistamos ao discurso tosco, confortável, monolítico e virulento de negar a liberdade do outro ser o outro. Rememorei, já pela noite, a entrevista no colégio e meu amor pela leitura sem filtros. Sorri ao constatar: um elefante pariu uma vaca. Vaca profana, terceiro sexo, de cornos longos. No calor do edredom, o último desejo do dia: que o Brasil tenha bibliotecários suficientemente corajosos para resistirem, dentro e fora da biblioteca, às futuras investidas dos que negam ou relativizam a diversidade enquanto elemento configurador da natureza humana.
[1] ASSIS, MACHADO DE. Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 27.
[2] FRANCISCO, DE ASSIS, Santo. Il cantico delle creature; i fioretti. Milano: Modernissima, 1920.
[3] KINSEY, Alfred; POMEROY, Wardell; MARTIN, Clyde. Conducta sexual del varón. México: Editorial Interamericana,1949.
[4] KEMPIS, Tomas de. Imitação de Cristo. São Paulo: Paumape, 19079.
[5] FRANCISCO, DE SALES, Santo. Filoteia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
[6] ALIGHIERI, Dante. A divina comédia: inferno. Rio de Janeiro: Record, 2004.
[7] RAMOS, Graciliano. Vidas secas. São Paulo: J. Olympio, 1938.
[8] HUGO, Victor. Os miseráveis. São Paulo: Edigraf, 1959.
[9] MORUS, Thomas, Santo. Utopia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
[10] MARX, Karl. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Novos Rumos, 1986.
[11] ORWELL, George. A revolução dos bichos. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
[12] PLATÃO. Banquete, ou, Do amor. São Paulo: Difusao Europeia do Livro, 1966.
[13] CANETTI, Elias. Auto-de-fé. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
[14] GENET, Jean. Nossa Senhora das Flores. São Paulo: Círculo do Livro, 1991.
[15] AMADO, Jorge. Tìeta do Agreste. São Paulo: Companhia das Letras, 1977.
[16] TOLSTOI. Liev. A morte de Ivan Ilitch. Rio de Janeiro: Alhambra, 1981.
[17] WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. São Paulo: Círculo do Livro, 1979.
[18] ECO, Umberto. O nome da rosa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.
[19] PERON, Isadora. Deputado flagrado vendo pornografia no plenário critica ‘tarados’ que defendem performance no MAM. O Estado de São Paulo, São Paulo, 3 out. 2017. Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,deputado-flagrado-vendo-pornografia-no-plenario-critica-tarados-que-defendem-performance-no-mam,70002026249>. Acesso em: 26 out. 2017.
[20] GONCOURT, Edmond de; GONCOURT, Jules de. Idées et sensations. Paris: G. Charpentier, 1877. p. 171, tradução nossa.
[21] ROVAI, Renato. Feliciano tenta censurar exposição no Museu da República de Brasília. Forum, Santos, SP, 13 set. 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2017/09/13/feliciano-tenta-censurar-exposicao-no-museu-da-republica-de-brasilia/>. Acesso em: 26 out. 2017.
[22] SANCHEZ, Isabela. Artista tentou combater o machismo e a pedofilia, mas foi julgada no cadafalso. Campo Grande News, Campo Grande, 14 set. 2017. Disponível em: <https://www.campograndenews.com.br/lado-b/artes-23-08-2011-08/artista-tentou-combater-o-machismo-e-a-pedofilia-mas-foi-julgada-no-cadafalso>. Acesso em: 26 out. 2017.
[23] MARCONDES, Luiza. Obra é retirada de ação do Outubro Rosa no ES por conter nudez. G1, Rio de Janeiro, 25 out. 2017. Disponível em: <https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/obra-e-retirada-de-acao-do-outubro-rosa-no-es-por-conter-nudez.ghtml>. Acesso em: 26 out. 2017.
[24] BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 8.927, de 2017. Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para dispor sobre o controle de acesso à pornografia nos museus, teatros, cinemas e exposições a menores de idade. Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1613829&filename=PL+8927/2017>. Acesso em: 28 out. 2017.
[25] Refere-se ao quadro “A Origem do Mundo”, pintado, em 1866, pelo realista Gustave Courbet a pedido do diplomata turco otomano Khalil-Bey, grande colecionador de imagens eróticas. A tela está exposta no Musée d’Orsay, em Paris.
[26] DIAS, Kaique. Projeto de lei quer vetar livros de bibliotecas públicas em Marechal Floriano. G1, Rio de Janeiro, 26 out. 2017. Disponível em: <https://g1.globo.com/espirito-santo/sul-es/noticia/projeto-de-lei-quer-vetar-livros-de-bibliotecas-publicas-em-marechal-floriano.ghtml>. Acesso em: 28 out. 2017.
[27] SHAW, Bernard. Mrs. Warren’s profession: a facsimile of the holograph manuscript. New York: Garland Pub., 1981. p. 194
[28] BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. [Proposições sobre a obrigatoriedade de exemplares da Bíblia nas bibliotecas]. Disponível em: <http://www.camara.leg.br/buscaProposicoesWeb/resultadoPesquisa?numero=&ano=&autor=&inteiroTeor=b%C3%ADblia+bibliotecas&emtramitacao=Todas&tipoproposicao=%5BPLP+-+Projeto+de+Lei+Complementar,+PEC+-+Proposta+de+Emenda+à+Constituição,+PL+-+Projeto+de+Lei%5D&data=28/10/2017&page=false>. Acesso em: 28 out. 2017.
[29] Tradutor português, responsável pela versão da Bíblia mais usada pelos protestantes brasileiros.
[30] BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Proposta de Emenda à Constituição nº 265, de 2008. Retira imunidade tributária atribuída a publicações, quando apresentem caráter pornográfico. Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=575448&filename=PEC+265/2008>. Acesso em: 28 out. 2017.
[31] Escrituras canônicas tratadas como registros dos ensinamentos orais de Buda.
[32] O Bhagavad Gītā, “canção do bem-aventurado”, é uma das principais escrituras sagradas da cultura védica. Relata o diálogo de Krishna, a suprema personalidade de Deus, com Arjuna, seu discípulo guerreiro, em pleno campo de batalha.
[33] VARGAS LLOSA, Mario. Elogio da madrasta. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
[34] NABOKOV, Vladimir Vladimirovich. Lolita. Rio de Janeiro: Biblioteca Universal Popular, 1968.
[35]AGUILERA, Fernando Gómez (Org.). As palavras de Saramago: catálogo de reflexões pessoais, literárias e políticas. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 24.
[36] O Sesc Pompeia tem sofrido ataques online por sediar, em novembro próximo, evento com a filósofa norteamericana Judith Butler, uma das principais teóricas do movimento queer.