Por CDN – Comunicação Corporativa.
“As bibliotecas estão atrasadas e se perdendo no tradicionalismo porque não são constituídas como um espaço onde todos podem se expressar”, analisa Edmir Perrotti, professor da Universidade de São Paulo (USP) e curador do programa “Quem Lê, Sabe Por Quê”, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Perrotti, que também já foi conselheiro do Ministério da Educação para a política de formação de leitores é o idealizador das redes de leitura em escolas brasileiras na década de 80. Ele coloca a rede de bibliotecas interativas do Centro Educacional da Fundação Salvador Arena como referência de interatividade no país. “Quinze anos depois da implantação das primeiras redes no Brasil, poucas seguem o conceito de interatividade da forma correta e, em uma situação ainda mais grave, boa parte das escolas ainda não tem nem mesmo as bibliotecas tradicionais”, completa.