A quarta-feira, 5 de outubro de 2011 ficará marcada para sempre na memória dos amantes da tecnologia. Isso porque foi nesta data que o mundo recebeu com tristeza a notícia da morte da, talvez, figura mais emblemática do mundo da tecnologia, o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple e de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Jobs tina 56 anos e morreu de câncer, doença contra a qual vinha lutando desde 2004.

A vida profissional de Jobs começou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia (EUA) nos idos anos da década de 1970. A empresa se transformaria na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado. Venerado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários de sua empresa, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. “Simplesmente funciona” (em inglês, “it just works”), gostava de repetir em um de seus bordões prediletos, acreditando que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para serem operados por qualquer pessoa. Sua visão foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos outros produtos do mesmo ramo, como o Windows, da Microsoft.

O visionário

O mercado ainda apostava na proteção dos CDs contra a pirataria, quando Jobs resolveu apostar na música digital armazenada em memória flash. Gostava de controlar todas as etapas de produção da Apple, resistindo à possibilidade de terceirizar a fabricação dos produtos de sua companhia.

É bem verdade que nem sempre as ideias de Jobs lograram existo. Um exemplo disso é a primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia, que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Apesar do fracasso do produto, Jobs conseguia minimizar os problemas.

Apesar dos autos e baixos na vida e na carreira, Jobs, o “homem-zeitgeist”, talvez tenha sido o melhor do seu tempo na área de tecnologia, exatamente por ter capturado a essência de seu tempo e tornado isso acessível para um número incalculável de pessoas.

Com informações do G1

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