Por Caio Teixeira do Overloadr

O mundo dos videogames é uma eterna loucura. Ainda mais no Brasil. Lá em março de 2013, a Ministra da Cultura Marta Suplicy afirmou que não incluiria games no projeto do Vale-Cultura por não os considerar cultura, com isso o “Gigante ~Gamer~ Acordou” e xingou muito no Twitter. Demorou um pouco e em janeiro de 2014, durante a Campus Party, Marta voltou atrás em seu discurso e declarou que game é cultura sim.

Sem querer entrar no mérito do que significa uma ministra considerar o que é ou o que não é cultura, é interessante ver a postura mudando. Mais uma prova dessa alteração de política é que o Museu Itinerante do Videogame, que há quatro anos já roda o País levando mais de 200 videogames em sua exposição, está concorrendo ao Prêmio Brasil Criativo, promovido pelo Ministério da Cultura. Segundo a organização do museu, “é a primeira vez que um museu de videogames concorre em um prêmio ligado a cultura e artes.”

Agenda

Em 2015, o Museu do Videogame percorrerá cidades de vários estados do Brasil. Já estão confirmadas exposições em shoppings de Recife, Fortaleza, Belém, Campo Grande, Araxá, Pelotas, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, entre outras.

Entre os videogames do museu estão o primeiro console fabricado no mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972; oAtari Pong (primeiro console doméstico da Atari), de 1976; Fairchild Channel F, de 1976 (primeiro console a usar cartuchos de jogos); o Telejogo Philco Ford, de 1977 (o primeiro videogame fabricado no Brasil); o Nintendo Virtual Boy, de 1995 (portátil da Nintendo que rodava jogos 3D); o Vectrex, de 1982 (console com jogos vetoriais que já vinha com monitor); o Microvision (primeiro portátil a usar cartucho), de 1979 e o R.O.B (robozinho lançado com o Nintendo 8 bits, em 1985).

Comentários

Comentários