A Revista Biblioo e a Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro (BPE) realizaram, na tarde da última quarta-feira (16), o evento de comemoração do dia do bibliotecário.
Mesmo com a forte chuva que assolou a cidade do Rio de Janeiro na tarde de ontem, profissionais e estudantes de Biblioteconomia marcaram presença no auditório Darcy Ribeiro da BPE e participaram das reflexões e debates.
A proposta do evento foi a de trazer uma reflexão acerca de assuntos como iniciativas inspiradoras desenvolvidas por bibliotecários, as experiências, atuações e serviços desenvolvidos por bibliotecários nas bibliotecas parque e um panorama das políticas públicas na área do livro e da leitura, assim como as iniciativas que estão sendo desenvolvidas pelo Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC).
Chico de Paula, editor-chefe da Biblioo e mediador do encontro, pontuou em sua fala de abertura a importância de os bibliotecários realizarem reflexões acerca dos desafios, iniciativas e problemas acerca da profissão. “O dia do bibliotecário não pode ser encarado como um mar de rosas. Temos que aproveitar esta data para debater, refletir e apontar soluções”, destacou Chico.
Helene Aguiar, bibliotecária e gerente de acervo e atendimento da BPE, abriu a fala dos palestrantes apresentando os serviços e iniciativas que estão sendo desenvolvidas pelas bibliotecas-parque. Dentre os assuntos abordados em sua apresentação, Helene, destacou as determinações do Manifesto da Unesco e ressaltou a importância do planejamento estratégico para as bibliotecas e atividades biblioteconômicas.
A professora e docente da Unirio, Elisa Machado, falou de sua experiência enquanto coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e também comentou a respeito de sua eleição como uma das representantes da Região Sudeste no Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC).
Elisa Machado ressaltou a importância do protagonismo dos bibliotecários acerca dos assuntos da área /
Foto: Rodolfo Targino
A professora Elisa ressaltou a importância de os bibliotecários participarem de forma ativa e com protagonismo no que diz respeito aos debates em torno das políticas públicas da área do livro e da leitura, do fortalecimento das bibliotecas públicas, do debate da lei de direitos autorais, das consultas públicas da NBR 6023, entre outros.
Moradora do Conjunto Habitacional Cidade Alta (Cordovil, Rio de Janeiro) desde a fundação em 1969. Vinda da Praia do Pinto, antiga favela do Leblon. Depois dos filhos crescidos, Maria do Carmo Santos, resolveu prestar vestibular para Biblioteconomia. Foi a primeira da família a cursar faculdade, entrou para a Unirio em 2006, formou-se em 2010 com o Trabalho de Conclusão de Curso: “Biblioteca Cidade Alta: o livro como elemento catalisador”. Atualmente é bibliotecária na creche Abert Sabin, no Rio de Janeiro.
Com uma fala inspiradora, Maria do Carmo, contou sua experiência a frente da idealização e construção da Biblioteca Comunitária Cidade Alta Bica. Relatou os desafios e as dificuldades a frente desta iniciativa e apresentou os eventos realizados pela biblioteca no bairro de Cordovil, zona Norte do Rio.
Após as apresentações foram abertas a participação do público. Tanto estudantes, como profissionais da área de Biblioteconomia participaram do debate e contribuíram com suas intervenções.