Fevereiro de 2014. O ponteiro do relógio marcava 17 horas. Naquele fim de tarde agradável de uma sexta-feira, o hall de entrada de um dos cinemas mais populares da cidade – que pode ser a minha, a sua ou a deles, não importa o nome – estava lotado. Naquele mês, três filmes do pacote Hollywood tinham acabado de lançar sua estreia, deixando crianças, jovens, adultos e idosos alvoroçados. Em uma das filas, conversas animadas traziam à tona a euforia causada pelas futuras adaptações para o cinema da história de heróis dos quadrinhos.
Alguns metros à frente, crianças gritavam agitadas, pedindo aos pais um pouco mais de bombom, pipoca, refrigerante e mais uma sessão do último filme dos bichinhos que falam, sejam ratos, corujas ou pinguins. Nos cantos, idosos esperavam pacientemente sentados diante de seus pratos de sopa. Próximo à pastelaria, um grupo de adultos gesticulava exageradamente, equilibrando nas mãos copos de cerveja, tira-gostos e pastéis fritos. Esse grupo era formado por homens e mulheres acima de trinta anos, ressaltando a curiosa observação de que todos usavam roupas e acessórios bem parecidos.
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