Parece que foi ontem que um projeto tímido começou ganhar forma, e agora, nesta edição de número oito começa a se consolidar como um veículo de credibilidade a quem se dispõe a lê-lo. Não foram poucos os esforços despendidos pela equipe da biblioo para dar conta das edições que foram ao ar em 2011. Sete ao todo. Contudo, se depender de nossa determinação, os esforços serão ainda maiores em 2012. Afinal, a nossa missão é levar informação de qualidade aos nossos leitores.
Pensando assim é que fizemos essa edição número oito com o que de melhor rolou no universo biblioteconômico no último mês de 2011. Por exemplo: estivemos presente no primeiro Bibliocamp, a desconferência dos entusiastas da biblioteca e da informação em geral, realizada na Biblioteca Parque de Manguinhos. Foi no Bibliocamp, por sinal, que negociamos nossa entrevista de capa: Mestre Alagoinha, como é conhecido o professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro e fundador da maior biblioteca comunitária rural do mundo, Geraldo Prado.
Também foi no Bibliocamp que descolamos uma entrevista superinteressante com Andréa Gonçalves que por sete anos trabalhou na Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Entre outras coisas, Andréa conta como deve proceder quem tem interesse em trabalhar no organismo internacional mais importante do mundo.
Na seção Educação a nossa mais nova colaboradora, Cassia Furtado nos brinda com um belo artigo que nós faz (re)pensar o papel da biblioteca frente às novas tecnologias. Novas Tecnologias que por sinal é o mote de uma série de outros textos, como, por exemplo, o do bibliotecário e bacharel em filosofia, Renato Railo com uma excelente abordagem sobre bibliotecários e e-Learning.
A editora da seção Conectado, Hanna Gledyz nós traz uma importante matéria sobre o Manifesto da IFLA para bibliotecas digitais. Você terá a oportunidade de ler integralmente o texto do manifesto em uma tradução que preparamos especialmente para nossos leitores. Entre outras coisas o manifesto fala que “atenuar a exclusão digital é um fator fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas”.
Ano novo que se inicia, as esperanças se renovam, mas o trabalho continua árduo, pois só assim conseguiremos galgar um espaço cativo nas mentes e nos corações daqueles que não se conformam. Sendo assim, só me resta desejar: feliz ano novo e boa leitura!