A comunicação científica deu um salto expressivo no processo de universalização do acesso ao conhecimento com o surgimento dos periódicos eletrônicos que possibilitou acesso em diferentes tempos e espaços, assim como o movimento do acesso livre/aberto ao conhecimento científico. No entanto, é pertinente considerar que ainda há restrição de acesso na comunicação científica, em especial, pela matriz lucrativa dos grandes editoriais científicos interacionais que favorece o acesso aos estudos publicados mediante pagamento tratando a pesquisa científica como produto ou mercadoria e o leitor/pesquisador como cliente configurando o caráter eminentemente industrial da ciência contemporânea.
Por um lado, há a constituição de parcerias entre empresas, indústrias e bancos (em alguns casos com a participação de pesquisadores de universidades públicas e/ou privadas) para o financiamento de pesquisas que elaborem produtos, visando resolver ou simplesmente amenizar/acomodar possíveis problemas sociais no contexto da saúde, infraestrutura, desenvolvimento tecnológico digital, entre outros, valorizando a chamada pesquisa técnica que possui o chamado caráter pragmático. Por outro lado, há a constituição de parcerias entre universidades e entidades de fomento para o desenvolvimento de pesquisas que primem pela inovação e avanço científico em áreas diversas do conhecimento.
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