O riso a cavalo e o galope do sonho: com estas duas armas Ariano Suassuna lutou contou contra o desespero, a tristeza e até a morte. Mas a morte é caprichosa. Levou quase que de uma vez só o próprio Suassuna, João Ubaldo, Rubem Alves e Ivan Junqueira, todos escritores de qualidade inquestionável. Nesta última semana, levou Eduardo Campos, o promissor político brasileiro.

Sobre o medo da morte Suassuna falou certa feita: “Medo (da morte) não. Nem gosto de dizer essas coisas, porque não gosto de contar valentia por antecipação. Pode ser que, na hora, eu até me apavore. Mas não tenho medo. Só tenho medo de morrer sem terminar um livro que eu esteja escrevendo”.

Pois bem, foi no temor de Suassuna que a morte se apresentou. Ficou pela metade o livro do grande escritor dos sertões. Mais um capricho da morte? Quem sabe! Por capricho parece ter sido a morte de Campos que estivera dias antes no funeral do conterrâneo Suassuna.

Suassuna, a propósito, verbalizara por vezes que não queria a morte. E quem a quer? Robin Williams, o brilhante ator americano, no auge de sua angústia, parece a ter desejado. E ela não se fez de rogada… “Só não há jeito pra morte”, diziam os mais velhos. De fato, com ou contra a nossa vontade um dia ela vem.

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Na edição 35 da Revista Biblioo uma mensagem franca e direta a Jeff Bezos, presidente da Amazon, multinacional americana que vem provocando um estrago no comércio de livros eletrônicos. Esta edição também traz uma reflexão sobre a Licenciatura em Biblioteconomia que se apresenta como uma nova possibilidade profissional. Relembramos Roquette-Pinto, pioneiro do rádio brasileiro, em virtude dos 130 de seu nascimento e 60 de sua morte.

Uma boa leitura!

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