A 20ª edição da Bienal Internacional do Livro do Rio acontece entre os dias 3 e 12 de dezembro de 2021, no Riocentro, na Barra da Tijuca, de forma híbrida. De acordo com os organizadores, o ambiente estará rigorosamente adaptado aos tempos atuais, seguindo todos os protocolos sanitários necessários para um evento seguro.

Realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e organizado pela GL events, a Bienal Internacioanl do Livro do Rio 2021 marcará a retomada dos eventos literários no país depois de 18 meses sem eventos culturais, encontros e espaços para diálogos olho no olho.

“A Bienal será repleta de trocas de ideias, reflexões e discussões necessárias nos dias de hoje, promovendo uma experiência que desperta possibilidades de construir novos futuros, além de celebrar, é claro, tudo o que a cultura pode proporcionar às pessoas”, dizem os organizadores.

A grande novidade este ano é a criação de um coletivo curador, responsável por desenhar uma programação comprometida com a diversidade, e voltada para todos os públicos.

Integram este grupo a cineasta, produtora e diretora Rosane Svartman; a escritora e cineasta Letícia Pires; a escritora, jornalista e atriz Bianca Ramoneda; o jornalista Edu Carvalho; a escritora, jornalista e apresentadora Ana Paula Lisboa; o ator, roteirista, dramaturgo e escritor Felipe Cabral; a escritora e diretora Claudia Sardinha; o escritor e diretor Julio Ludemir, a jornalista Fátima Sá; a pesquisadora e consultora artística Raphaela Leite; e a escritora, roteirista e jornalista Eliana Alves Cruz.

Os organizadores afirmam que para discutir o que as pessoas têm vivido em tempos desafiadores e com um cenário tão polarizado, a Bienal quer valorizar o poder transformador da escuta e traz uma provocação: “Que histórias a gente precisa contar agora?”.

Para apoiar na construção dessas novas narrativas, o festival lança nesta edição a Estação Plural, espaço que vai reunir autores, artistas e formadores de opinião que transitam no ecossistema literário – literatura, poesia, narrativa, atualidades, cultura pop, diversidade, ficção e não-ficção –, para debater com o público as diferentes perspectivas sobre “quem éramos, quem somos, e o que vamos ser daqui para frente neste novo horizonte que nos aguarda”.

“O coletivo curador foi idealizado para permitir que o conteúdo, a programação da Bienal, sempre atual e representativa, seja pensada por todas as perspectivas, para todos os públicos. E a criação da Estação Plural surge alinhada com esse novo momento da curadoria, para enriquecer nossos olhares, trocas de conhecimento e nos desafiar através da cultura e da imaginação”, explica Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela Bienal.

O evento vai ocupar uma área total de 100.000m² no Riocentro, Zona Oeste do Rio, com metade do espaço de área livre, seguindo todos os protocolos definidos pelas autoridades competentes:

– Para o acesso à Bienal, será necessária a apresentação do comprovante de vacinação para os maiores de 12 anos;

– As vendas dos ingressos serão exclusivamente online;

– Distanciamento obrigatório entre os visitantes: as ‘avenidas’ ficaram mais largas e foi ampliado o espaçamento entre os estandes;

– O uso uso máscaras é obrigatório;

– Totens com álcool em gel estarão disponíveis em todo o espaço;

– A Bienal receberá 50% da sua capacidade em dez dias, e o público será dividido em turnos, com limite de vendas de ingressos por período.

“Neste ponto, estamos explorando o conhecimento e a expertise que a GL events tem, como um dos principais players do mercado de eventos do mundo. Nossa companhia está presente em 27 países e administra mais de 50 centros de convenções pelo mundo, inclusive na Europa e na Ásia, onde já começou uma retomada segura dos eventos presenciais. Aqui no Brasil, com o avanço da vacinação, a perspectiva é positiva e nós faremos tudo com prudência e responsabilidade”, reforça Tatiana.

Para o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Marcos da Veiga Pereira, o evento marcará um novo momento para o mercado editorial.

“Além de ser um dos eventos mais importantes da cidade e o maior da indústria do livro no Brasil, a Bienal deste ano representará a materialização dos bons encontros que as histórias proporcionam. Neste caso, um (re)encontro muito esperado: com os livros, com autores, com outros leitores, com personalidades e agentes da cadeia livreira que tornam esse universo tão enriquecedor”, diz.

Marcos destaca ainda a relação próxima das editoras com os leitores. “Para as editoras, o evento sempre trouxe uma exposição extraordinária para as obras e uma troca direta com o público, que é um dos grandes diferenciais de quem trabalha com livros e por eles. A nossa expectativa é de que o retorno dessa visibilidade e do aquecimento das vendas, que acontece de forma singular durante a Bienal, possa marcar um novo capítulo para o mercado editorial e a validação dos nossos esforços para atravessarmos esse período”, afirma.

Bienal 360°

Todas as sessões deste ano serão transmitidas pela plataforma Bienal 360°, um hub de conteúdo diário hospedado no site do evento, que traz informações multimídia sobre cultura, sociedade, atualidades e mercado literário.

Além disso, em parceria com o Submarino, e-commerce oficial da plataforma, é possível comprar livros e encontrar os grandes lançamentos do mercado. Este novo formato surgiu com o Canal Bienal, permitindo que o público pudesse assistir na íntegra todos os painéis da última edição do evento, em 2019.

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