Biblioo

Bibliotecários

No mês em que o Brasil comemora o Dia do Bibliotecário, optei por elaborar um pequeno texto referendando os profissionais que realizam essa profissão com amor e responsabilidade e, para eles, presto minha homenagem.

Antes de dar vazão aos meus pensamentos, alerto que homenagearei pessoas que passaram e acrescentaram algo a meus conhecimentos e, conforme verão, destaco também colegas que não conheço de tão perto, mas por quem tenho admiração e por isso se encaixam também no tema proposto.

O título desse artigo foi inspirado em uma seção contida em meu blog Caçadores de Bibliotecas. A Seção se chama Bibliotecários(as) fora de série e consiste em um espaço voltado para entrevistas. Nelas, já tive o privilégio de conhecer um pouco mais sobre pessoas que admirava de longe e que, conhecendo os seus percursos por meio dos textos publicados, passei a admirar ainda mais. Entre essas pessoas estão os bibliotecários Moreno Barros, Tiago Murakami, Gustavo Henn, William Okubo, Alex da Silveira e as bibliotecárias Sarah Miglioli, Katty Nunes e Regina Fazioli.

Esse texto é extensivo a todos que se identificam verdadeiramente com a profissão e, em especial, alguns bibliotecários que marcaram a minha vida, seja como usuária de bibliotecas ou como profissional da informação. Nos tópicos a seguir destaco quatro bibliotecárias que tiveram influência super positiva em minha formação e peço desculpas a tantas outras pessoas que não citarei porque o espaço é curto e curto também é o tempo para escrever. Peço que se sintam homenageados aqueles que sabem que fizeram e fazem a sua parte.

Poderia citar outros bibliotecários e pessoas que trabalham em bibliotecas já que optar por falar daqueles que fazem a diferença em tempos em que temos a tecnologia como aliada é uma ação relativamente fácil. Há pouco mais de 15 anos, é válido lembrar que ficávamos sabendo muito pouco do que ocorria em outros estados e quando sabíamos era por meio dos encontros e eventos científicos.

 Hoje facilmente tomamos conhecimento por meio das redes sociais, dos sites e dos blogs que favorecem as condições para que saibamos quando bibliotecários criam serviços, geram ideias, apontam discussões, divulgam pesquisas, pensam estratégias e, entre outras coisas, favorecem aproximação entre os pares.

E é por acreditar que estamos vivendo um tempo de boas perspectivas e ainda seguindo a linha de homenagear a quem admiro que destaco a atuação da equipe da Revista Eletrônica Biblioo, onde aproveito para prestar solidariedade ao Chico de Paula, editor chefe e bibliotecário que vem sofrendo arbitrariedades advindas de quem deveria nos defender.

Chico de Paula realiza um trabalho primoroso, um trabalho de dedicação voltado para a comunicação da cultura informacional. Somente quem tem a responsabilidade de apresentar algo, pensar detalhes, fazer revisão, buscar pormenores poderá imaginar o trabalho que dá colocar uma Biblioo todos os meses em linha. Eu posso imaginar e tiro o meu chapéu não só para o Chico, mas para o Rodolfo Targino e a Emilia Sandrinelli, que trabalham pra caramba acreditando e investindo nesse mecanismo informacional. Penso que seria maravilhoso se todos vissem esse trabalho como elemento contributivo, inovador e que tende a instigar discussões… mas discussões que venham engrandecer a área, nunca punir ou reduzir aquele que se expressa à condição de vilão.

Poderia continuar escrevendo sobre outros colegas a quem admiro e que vejo, realizam o seu trabalho com amor. Há pessoas que não conheço, mas cujos textos eu já li e cujas ideias tive acesso e, por isso, tenho o maior respeito. Sei de bibliotecários que dão duro, atuando em condições adversas, e que fazem um trabalho bacana e não demonstram arrependimento pela formação recebida. Tive alunos que traziam o brilho nos olhos quando falávamos das possibilidades de atuação e muitos desses estão vivendo belas experiências biblioteconômicas.

Em um país que ainda atravessa dificuldades no campo social, onde a educação tem um longo percurso a caminhar, vejo que a Biblioteconomia tem muito a contribuir e somos nós que podemos fazer a diferença. Felizmente temos profissionais engajados que acharam o seu caminho e se orgulham do que fazem. Para esses, desejo um feliz Dia dos Bibliotecários!

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