Bandeiras de diversas matizes e palavras de ordem de várias correntes convergiram hoje no Rio em direção a um inimigo comum: a PEC 241. Os manifestantes, originários dos mais variados seguimentos profissionais, se deslocaram pela Avenida Rio Branco, da Igreja da Candelária à Cinelândia exigindo a imediata retirada de pauta política da medida que, entre outras coisas, decretará um corte brutal na educação e na saúde.
Além da manifestação no Rio, diversas greves começam a eclodir país afora em protesto à proposta que, segundo alguns, deverá decretar o desmantelamento do serviço público com conseqüências diretas na vida dos trabalhadores.
Conforme amplamente noticiado pela imprensa, universidades já estão paralisadas no Paraná, no Ceará, em Pernambuco e em diversos outros estados. Amanhã a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior do país, deverá decidir em assembléia se os técnicos aderem ou não à paralisação.
“Como a proposta prevê cortes e congelamentos para a educação, além do fim dos concursos públicos, teremos o desmonte das instituições públicas de ensino e um futuro no qual só poderão ter acesso à educação os filhos da elite, ou seja, estudantes cujos pais possam pagar pelo acesso ao curso superior, por exemplo, já que com o desmonte da máquina pública que permite o acesso democrático à educação, a iniciativa privada fica fortalecida”, explicou recentemente a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Federais da Educação Profissional e Tecnológica no Estado de Alagoas (Sintietfal), Sílvia Regina Mota.
Abaixo algumas imagens do ato hoje no Centro do Rio.
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