“Eu quero o sol que é de todos
Ou alcanço tudo o que eu quero
ou gritarei a noite inteira
como gritam os vulcões
como gritam os vendavais
como grita o mar
E nem a morte terá força
Para me fazer calar.”[1]
(Trecho do poema “Protesto”, de Carlos Assumpção)
Para iniciar, complementaria esta pergunta com outra pergunta: O que tem sido feito pela população negra para a redução das desigualdades? Esta alteração da pergunta se dá, pois a maior parte das iniciativas, dentro ou fora da biblioteconomia, voltadas para a equidade racial, é fruto dos movimentos negros, ou de pessoas negras, que individualmente lutam para pôr um fim na disparidade racial das condições de vida e de oportunidades entre negros e brancos no Brasil.
A ousadia de propor mais uma pergunta para este tema ganha maior entendimento se pensarmos em iniciativas pioneiras de profissionais da informação nas tentativas de fazer uso dos instrumentos que a nossa profissão nos oferece para, por meio de processamento, tratamento, mediação e disseminação da informação — além da produção de artigos, ensaios curtos e organização de publicações —, formularmos um pensamento negro dentro da ciência da informação.
Em breve análise da produção científica sobre os temas bibliotecas e desigualdades raciais e relações étnico-raciais na ciência da informação, alguns resultados ficam evidentes; é a partir da década de 2010 que começa a surgir uma produção científica mais significativa e de fácil recuperação sobre estes temas dentro destas áreas.
Vou destacar alguns trabalhos que apresentam uma reflexão mais robusta sobre o tema: “O negro na biblioteca”, de Francilene Cardoso (2015); “Afrocentricidade: discutindo as relações étnico-raciais na biblioteca”, de Elisângela Gomes (2016); “Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil” (FCP, 2014), da escritora e pesquisadora Cidinha da Silva (um livro mais abrangente, que estabelece reflexões dentro e fora da área da biblioteconomia). “A biblioteca pública na (re)construção da identidade negra” (2011), de Francilene Cardoso; “As temáticas africana e afro-brasileira em biblioteconomia e ciência da informação” (2017), de Franciele Garcês; “Diversidade étnica na biblioteca e a aplicação da lei 10.639” (2017), de Andreia Sousa da Silva e Sandra Regina Fontes e, por fim, o livro “Epistemologias negras: relações raciais na biblioteconomia”, com diversos organizadores, alguns já aqui citados.
Cabe aqui também citar a produção da bibliotecária Dandara Baçã, que, entre outras produções, tem um texto de grande importância, chamado Desculpa eu não te vi, publicado aqui mesmo na Biblioo, e que me traz à luz a escrita da grande intelectual Lélia Gonzalez.
Outra evidência é que a bibliografia destes textos não cita obras de outros bibliotecários pesquisadores sobre o tema africanidades, relações raciais e bibliotecas, que sejam anteriores a 2010, o que me estimula a trabalhar nesta apresentação com a hipótese de que esta temática até o fim da década de 2000 e início da década de 2010 não era suscitada pela área, não se apresentava como um objeto de pesquisa e não encontrava nos professores-orientadores desejo e preparo para enfrentá-la.
Neste sentido, colocamos para nós, profissionais da informação e pesquisadores, um questionamento ético: podemos nos apoderar da identidade “profissionais da informação” se não contemplamos em nossos interesses profissionais e como pesquisadores questões tão pertinentes às relações do profissional da informação e do usuário, tais como diversidade, identidade e relações raciais no Brasil? Podemos nós, profissionais da informação, marginalizar determinados temas? Como manter uma postura profissional para a democratização da informação incluindo temas que se querem democratizados?
Olhando para o lado cheio do copo da situação apresentada, ao reunir nesta reflexão estes profissionais que vêm se dedicando a explorar estas temáticas, apontar o que eles pesquisam e informar que eles estão se referenciando a partir de conteúdos de diversas outras áreas, textos da educação, das ciências sociais, da filosofia e dos estudos culturais, por exemplo — e sendo a interdisciplinaridade um fundamento da ciência da informação —, eu também afirmo, e esta é minha segunda hipótese, que este grupo de pesquisadores pode vir a fundar um novo conceito dentro da ciência da informação, ou ao menos afetar os conceitos já existentes, impregnando-os de negritude.
E, talvez, seja esta a grande força desses pensadores negros bibliotecários, lançar luz sobre este objeto de estudo, descrevê-lo, traduzi-lo e, por fim, democratizá-lo. Esta mesa no painel principal do CBBD (Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação) [ocorrido entre os dias 1 e 4 de outubro deste ano em Vitória, ES] “Bibliotecas e a redução das desigualdades: o que tem sido feito para a população negra? Como avançar?”, é uma comprovação de que o trabalho que vem sendo feito já apresenta alguns bons resultados.
O racismo é institucional e estrutural
Cabe também refletir sobre qual é o cenário que nos leva a promover determinados temas em detrimento de outros. Atualmente caminhamos para um consenso de que o Brasil é um país onde se reproduzem cotidianamente práticas racistas. Algumas pesquisas são famosas por nos informar que mais de 90% dos entrevistados não se consideram racistas, mas conhecem alguém muito próximo que tem atitudes de discriminação racial. Ou seja, o mal existe, ele só não é reconhecido por quem o aplica.
Saindo de uma percepção sobre indivíduos, que pode ser pouco produtiva para nossa reflexão, cabe atentarmos para o fato de que o racismo é também institucional e estrutural. Institucional porque, como afirma Sílvio Almeida em “O que é racismo estrutural” (2018), as instituições concedem privilégios a determinados grupos de acordo com a raça. As instituições estabelecem e regulamentam as normas e os padrões que devem conduzir às práticas dos sujeitos, conformando seus comportamentos, seus modos de pensar, suas concepções e preferências.
Para Sílvio Almeida, o racismo é estrutural por ser uma decorrência da estrutura da sociedade que normaliza e concebe como verdade padrões e regras baseadas em princípios discriminatórios de raça. O autor ainda enfatiza que o racismo é parte de um processo social, histórico e político que elabora mecanismos para que pessoas ou grupos sejam discriminados de maneira sistemática.
Ora, se o racismo é institucional e estrutural, é possível entender que as universidades, os cursos de biblioteconomia e ciência da informação, os programas de pós-graduação, os grupos de pesquisa, todo o universo acadêmico está contaminado por esta mediação que o racismo estabelece nas relações entre as pessoas, em que “os princípios discriminatórios são produzidos e difundidos de maneira poderosa, naturalizando essa hegemonização e eliminando o debate sobre as desigualdades raciais e de gênero que compõem as instituições[2].”
Esta conformação da academia, e, aqui, falo mais especificamente dos cursos de biblioteconomia e ciência da informação, que deixou submersos temas afro-brasileiros nos programas dos seus cursos, dialoga com a noção que Sueli Carneiro elabora para epistemicídio. Para a filósofa, o epistemicídio é um processo persistente de produção da indigência cultural: pela negação ao acesso à educação, sobretudo de qualidade; pela produção da inferiorização intelectual; pelos diferentes mecanismos de deslegitimação do negro como portador e produtor de conhecimento e de rebaixamento da capacidade cognitiva pela carência material e/ou pelo comprometimento da autoestima pelos processos de discriminação correntes no processo educativo.[3]
Se, por um lado, o racismo institucional afetou a produção acadêmica sobre esta temática, por outro, a própria estruturação na forma de se produzir conhecimento na academia também interfere nas possibilidades de fazer emergir novos temas. E, neste sentido, reflito junto com Raul Antelo, em “A pesquisa como desejo de vazio”[4], quando ele questiona: Como pertencer com diferença? Ele afirma que o confronto pertence essencialmente à comunidade acadêmica.
Como a universalidade não é um pressuposto estático, e não é mesmo um a priori dado, ela deveria ser entendida, e, portanto, como um processo que nos exige, antes de mais nada, emancipar-nos da essência, desamarrar-nos de vínculos tradicionais, corriqueiros, testados. É essa a liberdade de pesquisa, uma liberdade de existência, mas, em última análise, também de êxtase, se por êxtase entendemos um ir para além de si mesmo.
Sistema e campo literário e o mercado editorial
A afirmação de Antelo acrescenta para esta análise sobre a emergência temática da negritude na biblioteconomia que se, por um lado a universidade é mantenedora do racismo institucional, por outro, ela, por sua natureza, é também o espaço privilegiado para este debate, e, justamente dela, surge a maioria dos trabalhos que citei no início desta fala. Dito isto, apresento outros mecanismos importantes que fortalecem a manutenção dos efeitos do racismo estrutural na literatura, o que afeta práticas biblioteconômicas como seleção e aquisição de acervo, disseminação seletiva da informação, mediação da leitura literária e até a indexação de documentos.
Cito o sistema literário, o campo literário e o mercado editorial. Para esta reflexão, faço uso da noção de sistema literário de Antonio Candido. Para Candido, um sistema de obras ligadas por denominadores comuns, que permitem reconhecer as notas dominantes de uma fase. Estes denominadores são, além das características internas (língua, temas, imagens), certos elementos de natureza social e psíquica, embora literariamente organizados, que se manifestam historicamente e fazem da literatura aspecto orgânico da civilização.
Entre eles se distinguem: a existência de um conjunto de produtores literários, mais ou menos conscientes do seu papel; um conjunto de receptores, formando diferentes tipos de público, sem os quais a obra não vive; um mecanismo transmissor (de modo geral, uma linguagem, traduzida em estilos), que liga uns aos outros. O conjunto dos três elementos dá lugar a um tipo de comunicação inter-humana, a literatura, que aparece sob este ângulo como sistema simbólico.[5]
Gosto sempre de destacar nesta conceituação de Antonio Candido a afirmação de que sem um conjunto de receptores a obra não vive. A noção de campo literário também se aproxima desta reflexão, pois o conceito de campo literário é uma possibilidade de entendimento da engrenagem que envolve a produção, a circulação e o consumo do material artístico.[6] A noção de campo literário nos conduz a pensar na noção de cânone literário, que são obras selecionadas como exemplares de qualidade de uma determinada época.
Para Boaventura de Sousa Santos, em “A gramática do tempo”, entende-se por cânone literário na cultura ocidental o conjunto de obras literárias que, num determinado momento histórico, os intelectuais e as instituições dominantes ou hegemônicos consideram ser os mais representativos e os de maior valor e autoridade numa dada cultura oficial. Para Boaventura, durante muito tempo não foi preciso falar sobre cânone literário, pois os autores considerados representativos eram consensuais. É a partir da metade do século XX, na Europa e nos Estados Unidos que a estabilidade do cânone começa a ser confrontrada.
Posições feministas, étnicas e multiculturais passaram a questionar quais os autores que são publicados por grandes editoras, as obras que merecem as resenhas críticas nos jornais e revistas mais respeitados e influentes, os títulos que entram nos programas escolares e os autores que são citados pelos intelectuais.[7] Neste ponto desta reflexão, precisamos pensar no mercado editorial e em como o mercado também mantém um perfil bem específico de escritores que têm suas obras mais valorizadas, promovidas e incentivadas.
O mercado editorial é formado por editoras, livrarias, escritores, autores, eventos literários; influencia diretamente nas cadeias criativa, produtiva, distributiva e mediadora do livro. Pesquisas[8] informam que o mercado editorial, direcionado pelas grandes editoras, valorizam um determinado perfil de autor em detrimento de toda a diversidade editorial brasileira. Em relação à presença da autoria negra nestes romances, uma pesquisa do Grupo de estudos em literatura brasileira contemporânea – vinculado ao programa de pós-graduação da Universidade de Brasília (UNB), coordenada pela pesquisadora Regina Dalcastagnè revela que, entre 2005 e 2014, apenas 2,5% dos livros publicados no Brasil foram escritos por não brancos e que, nesse mesmo período, apenas 6,3% dos personagens que aparecem nesses livros são negros.
Para Regina, “quando as grandes editoras publicam livros que tratam sempre dos mesmos temas e trazem um perfil de autor muito parecido, estão dizendo ao leitor o que é considerado literatura e quem pode ser chamado de escritor no Brasil”.[9] Segundo outra pesquisa, muito importante, realizada pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos do Campo Editorial, sediado no CEFET-MG, ocorreu a publicação de apenas 88 livros autorais de contos afro-brasileiros, publicados entre 1839 e 2016; estes parcos 88 livros são de autoria de apenas 42 escritores.[10]
Os números dessas pesquisam revelam como o racismo estrutural afeta a produção literária, afeta o sistema literário e conduz para uma determinação das obras que serão publicadas, divulgadas, lidas e canonizadas. Afeta, também, as condições de vida de escritores e escritoras que não fazem parte do grupo privilegiado pelo mercado e que precisam envidar muitos esforços para continuar escrevendo e publicando; esforços que não são exigidos do grupo mais privilegiado. Afeta a percepção dos nossos usuários (usuários de bibliotecas) sobre o que é a literatura brasileira, qual seu repertório, quais temas mais abordados, quais estilos, quais narrativas compõem o perfil literário brasileiro; afeta a formulação de necessidades de informação neste campo e afeta os interesses de leitura.
Sabemos que a literatura é o espaço para se vivenciar, a partir do texto literário, experiências que estão distantes das vivências pessoais, mas a literatura também age com grande força quando provoca uma identificação mais imediata, os leitores querem conhecer o outro quando leem, mas também querem se ver representados, de forma que a identificação com o personagem contribua na condução para a fruição literária, para a viagem. A literatura pode também fornecer modelos, referências que são importantes na construção das identidades de crianças e jovens.
Por uma postura antirracista na biblioteconomia
Diante do apresentado até aqui, proponho que tenhamos uma postura antirracista na prática biblioteconômica, com destaque para os seguintes pontos: seleção e aquisição (considerar na aquisição a literatura de autores negros, fazer avaliação do acervo pensando se a diversidade da literatura está sendo contemplada); desenvolvimento de coleções (realizar o desenvolvimento da coleção considerando a produção literária das minorias sociais, promovendo a diversidade no acervo); disseminação seletiva da informação (avaliar se nos serviços informacionais há uma preocupação em buscar também a produção de pesquisadoras, de pesquisadores(a)s negro(a)s).
Na mediação da leitura, quais títulos são selecionados para a realização das mediações? Como é feita essa seleção? Existe a predominância de algum tipo de autor(a)?; Nos estudos de usuário procuro saber qual a identificação racial do meu usuário; Já nos eventos (rodas de leitura, clubes de leitura, exposições), os autores que promovo nestas ações fazem parte de que grupo da sociedade? São escritores ou escritoras? Brancos, negros, indígenas? Sinalizações e material de divulgação: quem represento nas sinalizações e nos materiais de divulgação da biblioteca em que trabalho?
Na classificação e na indexação, faço uma classificação exaustiva de forma a destacar determinados temas afro-brasileiros? Faço uso do meu vocabulário controlado para fazer emergir termos da afro-brasilidade ou os invisibilizo dentro de termos mais genéricos? Nos treinamento de usuários e de equipe, abordo questões sobre as relações étnico-raciais?
Minha proposição de uma postura antirracista também se estende para os cursos de biblioteconomia e da ciência da informação, na análise dos currículos e da bibliografia, no estímulo à pesquisa de temas e na produção de eventos científicos. Talvez, a pergunta que possa englobar todos estes pontos e servir de medida para uma postura mais coerente e ética de um profissional da informação é: como eu posso ser antirracista na minha tarefa cotidiana?
Não poderia encerrar esta reflexão sem destacar a atuação da bibliotecária Ketty Valencio, que criou a Livraria e o Clube de Assinaturas Africanidades, empreendimentos especializados em literatura negra escrita por mulheres.
Agora retorno à pergunta inicial desta comunicação e me questiono sobre o que tenho feito para a redução dessas desigualdades. Em 2015, ainda atuando como bibliotecário, fundei a Editora Malê, voltada para a ampliação da visibilidade dos autores negros na cena literária. A Malê foi idealizada após a minha prática como bibliotecário, pelo fato de eu ter encontrado dificuldade de montar um acervo vasto de autoria negra da literatura brasileira contemporânea (nota para esta publicação: já discorri sobre este tema em outros textos para a Biblioo).
Em três anos de atuação, a Editora Malê vai terminar este ano de tantos ataques à cultura, às artes, ao conhecimento científico e à diversidade com 60 títulos em seu catálogo, entre livros infantis, juvenis e adultos. Entre livros individuais e coletivos, a editora já publicou cerca de 100 autores. Não proponho com isso que bibliotecários abram editoras, mas que reflitam sobre suas posturas e se engajem nas lutas que são essenciais para a manutenção da democracia na sociedade brasileira e a luta antirracista é uma delas. No horizonte democrático destas lutas estão a justiça social e a equidade em todas as áreas, uma luta que deveria ser de todos.
O que posso trazer como uma reflexão final desta fala é que o compromisso com a promoção do pensamento de intelectuais negros é um compromisso de todos, o Brasil é um país de diversidades, e será muito importante que possamos amadurecer nossa democracia entendendo que só avançaremos em direção a nossa vocação para ser uma potência — embora esta já seja uma ideia bastante desgastada, pois o futuro chegou e ele não é o que era — se considerarmos a inclusão de todos os grupos, em todas as estruturas e em todas as práticas, inclusive na biblioteconomia.
*Esta é uma versão revisada do comunicação apresentada originalmente no Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação em Vitória, ES, no dia 03 de outubro de 2019.
[1] ASSUMPÇÃO, Carlos. Protesto-poemas. São Paulo: Edição do Autor, 1982
[2] ALMEIDA, Sílvio. O que é racismo estrutural. Pólen: São Paulo, 2018.
[3] CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Filosofia da Educação). São Paulo: Universidade de São Paulo: FEUSP, 2005.
[4] ANTELO, Raul. Conferência de abertura – “A pesquisa como desejo de vazio”. ANAIS ELETRÔNICOS [ANAIS] / I SEMINÁRIO DOS ALUNOS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – FLORIANÓPOLIS / SC. 2011
[5] CANDIDO, Antonio Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 6. ed., Belo Horizonte: Itatiaia, 1981.
[6] COUTINHO, Fernanda Maria Abreu. “Pierre Bourdieu e a gênese do campo literário”. Rev. de Letras ̶ No . 25 ̶ Vol. 1/2 ̶ jan/dez. 2003
[7] SANTOS, Boaventura de Souza. A gramática do tempo. São Paulo: Cortez, 2006.
[8] https://www.gelbc.com/pesquisas
[9] MASSUELA, Amanda. “Quem é e sobre o que escreve o autor brasileiro”. Cult, São Paulo. 5. fev. 2018.
[10] OLIVEIRA, Luiz Henrique Silva de; RODRIGUES, Fabiane Cristine. “Panorama editorial da literatura afro-brasileira através dos gêneros romance e conto”. Em Tese, Belo Horizonte. V. 22, N. 3, 2016.
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