A primeira reunião da polêmica Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos ônibus foi realizada hoje pela manhã na Câmara de Vereadores, no centro do Rio de Janeiro. O encontro durou cerca de 40 minutos e foi marcado por protestos dentro e fora da Câmara.
Os manifestantes reivindicam a anulação da CPI, juntamente com a renúncia dos quatro vereadores que não assinaram o requerimento de instalação, dentre eles o presidente da CPI, Chiquinho Brazão. Outros pontos que também são questionados são a não convocação para depor do magnata do transporte, Jacob Barata, assim como, não pedir a avaliação das planilhas de custos das empresas de ônibus.
A própria instalação da CPI do ônibus foi marcada por polêmicas e reviravoltas no interior da Câmara dos vereadores. Em um primeiro momento, a CPI foi protocolada pelo vereador do Psol, Eliomar Coelho. Logo em seguida a base aliada ao prefeito Eduardo Paes tomou as rédeas. Formada pelos vereadores Chiquinho Brazão (PMDB), que foi eleito presidente da comissão, Professor Uóston (PMDB), eleito relator, Renato Moura (PTC) e Jorginho da SOS (PMDB), todos da base do governo. O que gerou revolta por parte dos vereadores da oposição.
O vereador Eliomar Coelho (Psol), que se retirou da reunião da CPI, alegando inconstitucionalidade e falta de paridade em relação à escolha dos vereadores que integram as investigações da CPI.
No início da manhã a PM fechou a quadra em volta da Câmara dos vereadores, as pessoas ficaram impedidas de entrar nos seus trabalhos, isso criou uma revolta inicial.
Os manifestantes que já estavam na Câmara se juntaram aos trabalhadores das ruas em torno da Câmara e fecharam a Evaristo da Veiga e a Rio Branco (em frente o Teatro Municipal). A quantidade de manifestantes aumentou e agora toda a Avenida Rio Branco permanece fechada.
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