O evento sempre traz novidades ao longo dos anos. São possibilidades alternativas, entre outras propostas voltadas para o público infantojuvenil. Tudo visando muito mais que chamar, mas principalmente prender a atenção dessa galerinha que está a cada dia mais antenada nas informações virtuais (e essas, muitas vezes desconexas), ao passo que muitas vezes não conseguem desenvolver uma reflexão crítica acerca das mesmas, pela própria dinâmica desse tipo de informação. Em geral, longe de fazer uma crítica ao habitual método de aquisição de conhecimento, se busca agregar à interatividade a profundidade reflexiva que somente uma viagem pela leitura é capaz de proporcionar. E é exatamente nesse quesito que essa décima quinta edição da Bienal vem superando as demais.
Ao longo dos 3 pavilhões se pode conferir, além de muitas novidades, o resgate do público infantojuvenil, seja por meio de atividades interativas, nas quais as crianças compõem suas próprias estórias; seja pelas já tradicionais contações de estórias ou mesmo por meio dos jogos lúdicos e teatros onde os espectadores entram na estória contracenando com os personagens.
Enfim, um ‘prato cheio’ pra quem deseja somar elementos essenciais a uma boa formação não apenas sob o ponto de vista didático, sobretudo, psico e intelecto-social.
Dicas
O estande da FNDE, no pavilhão verde, está repleto de atividades para as crianças. Além dos jogos, o estande possui um espaço para leitura superaconchegante e ainda um auditório onde autores contam as estórias de suas obras e ao final, cada criança ainda recebe um exemplar de uma das obras distribuídas pela fundação inteiramente grátis.
Ponto alto para o público infanto-juvenil
Sem dúvida as obras que trazem os personagens e ícones que estão em alta na mídia e no cinema são os que encontram maior procura pelos leitores mais jovens.
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