Biblioo

O que a Biblioo alcançou em 2018 e a que se propõe em 2019

Chico de Paula (com o microfone) e Rodolfo Targino (com a cêmera), editores da Biblioo, em ação. Foto: Hanna Gledyz / Agência Biblioo

Uma crise econômica e política iniciada há pelo menos quatro anos se fez sentir em 2018, mais do que em qualquer outra parte, nos veículos de mídia alternativa. A escassez de verbas publicitárias, cada vez mais concentrada nos canais hegemônicos de comunicação, tem dificultado a sobrevivência de todos, incluindo a Biblioo.

Em função disso, a instimável contribuição de nossos colaboradores, seja por meio do envio de conteúdo, seja através das assinaturas solidárias, foi fundamental para chegarmos até aqui. Acrescente-se a isso a profícua parceria com a CartaCapital, que possibilitou o alargamento do perfil do nosso público, e com a Nuvem de Livros, que nos fez chegar além mar.

No campo das parcerias também não podemos deixar de citar a Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias (RNBC), bem como a Editora Malê. Estas instituições foram fundamentais para que a Biblioo transitasse em 2018 junto a pessoas e experiências que estão fazendo a diferença no universo do livro, da leitura e das bibliotecas.

Apesar de todos os percalços, em 2018 a Biblioo acompanhou de perto o desdobramento de várias questões que dizem respeito ao universo cultural brasileiro, especialmente aqueles ligados ao segmento de livro, leitura, literatura e bibliotecas.

Foi por meio do nosso canal, por exemplo, que se ficou sabendo antecipadamente que a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE) fora aprovada pelo Congresso Nacional, com posterior sanção presidencial. Acompanhamos de perto também os desdobramentos da eleição da ABL que resultou na negação da vaga à Conceição Evaristo, bem como levamos informações relevantes sobre a tragédia no Museu Nacional.

Nossos colaboradores se dispuseram a debater temas variados como a responsabilidade crescente dos profissionais da informação com a onda devastadora das fake news, a crise no mercado editorial, o papel das bibliotecas públicas, comunitárias e escolares no processo de democratização do conhecimento, os desdobramentos eleitorais, análise crítica de livros e filmes etc.

Em termos gerais, a Biblioo levou aos seus leitores 83 reportagens, 13 entrevistas e 106 artigos de opinião, incluindo aqui os textos de colaboradores fixos e eventuais. Além disso, nos meses finais do anos foi possível retomar o trabalho com o nosso canal de vídeo (TV Biblioo), onde postamos 4 conteúdos. Some-se a isso dezenas de imagens captadas in loco, centenas de conteúdos no Facebook e Twitter.

Em 2019 pretendemos continuar com o mesmo ímpeto. Nossos objetivos continuam ambiciosos: aprofundar o conteúdo, atingir novos leitores, alargar o time de colaboradores, melhorar a identidade visual, retomar nossa newsletter, dinamizar o canal de vídeo, participar in loco de eventos culturais, principalmente aqueles ligados aos temas do livro e da leitura, fazer cobertura e trazer debates de interesse dos nossos leitores etc.

Também em 2019, contrário sensu, pretendemos retomar, por meio da Agência Biblioo, a publicação de livros e outros impressos, bem como a realização do Seminário Diálogos Biblioo. Para que estas metas sejam alcançadas, sua contribuição, seja lendo, curtindo, compartilhando e/ou colaborando será fundamental.

A todos desejamos um ano novo cheio de realizações!

Chico de Paula – editor-chefe

Rodolfo Targino – editor adjunto

Comentários

Comentários