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Nova sede

Por Flavia Villela, da Agência Brasil

Com 70% da obra concluída, a nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS) será inaugurada no fim deste ano, em Copacabana, informou hoje (9) o governo do estado do Rio.  As obras começaram há quatro anos e tinham previsão de entrega para 2012. O governo fluminense atribuiu o atraso à execução das fundações, que consumiram boa parte do cronograma devido aos problemas e imprevistos encontrados, que geraram soluções tecnológicas inovadoras.

Ao todo, sete pavimentos abrigarão o museu, que inclui salas de exposição de pequena e longa duração, salas para atividades didáticas, uma sala de teatro e cinema com 280 lugares e espaços destinados à pesquisa, além do Museu Carmem Miranda. O novo MIS dispõe também de lojas, restaurante panorâmico, bar, boate e mirante. A demolição foi feita de forma seletiva e teve índice de reciclagem e reaproveitamento de 99,81% do material.

O novo prédio custou R$ 100 milhões, em uma parceria com a Fundação Roberto Marinho, e tem 9,8 mil metros quadrados (m²) de área. Deste total R$ 18 milhões foram gastos na desapropriação do  terreno em frente à praia que, durante mais de duas décadas, foi ocupado por uma boate (Help) e um restaurante (Sobre as Ondas). O projeto foi Idealizado por um escritório de arquitetura nova-iorquino, que se inspiração nas curvas do calçadão de Copacabana.

Para a secretária de Cultura, Adriana Rattes, Copacabana é o bairro ideal para o MIS, atualmente localizado na Praça XV, centro do Rio. “A escolha da Praia de Copacabana como endereço do MIS está intimamente ligada ao caráter plural do bairro, um dos cartões postais mais conhecidos no mundo. O bairro é de fácil acesso, recebe um grande contingente de visitantes e ainda serviu de inspiração para músicos, escritores, artistas plásticos, pensadores e fotógrafos cujo trabalho moldou a cultura do Brasil”, disse Adriana.

“O prédio que estamos construindo tem um projeto arrojado, de incrível arquitetura, com espaços pensados para que o público desfrute de um acervo maravilhoso, com imagens, objetos, textos e outras formas de expressão que compõem uma espécie de relicário da cultura do Rio de Janeiro e do país”, acrescentou.

O Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro foi fundado em 1965 e tem importante acervo de material fonográfico e audiovisual de diferentes períodos da história do país, como a coleção da Rádio Nacional, que foi totalmente digitalizada.

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