Por Ascom/Ibram
O Cadastro Nacional de Museus (CNM) inicia hoje (3), a nova Pesquisa Anual de Museus. Aberta à participação de todos os museus brasileiros, a nova pesquisa se propõe a realizar um diagnóstico detalhado do setor sobre temas diversos como acessibilidade, acervo museológico, gestão de pessoas, orçamento entre outros aspectos.
A Pesquisa Anual de Museus, que pode ser respondida até 12 de dezembro, é a primeira que o CNM realiza utilizando sua nova plataforma de dados, parte de uma estratégia cujo objetivo é aumentar o espectro e consistência das informações levantadas.
Criado em 2006, o Cadastro Nacional de Museus é um dos instrumentos da Política Nacional de Museus, gerenciado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Formado por uma série de pesquisas periódicas, possui entre seus objetivos o aprofundamento do conhecimento sobre o campo museal, através da coleta, registro e disseminação de informações sobre as instituições museológicas brasileiras.
Acesso rápido
Séries históricas
“O cadastro agora é composto por uma série de pesquisas distintas com periodicidades diferenciadas”, explica a Coordenadora-Geral de Sistemas de Informação Museal do Ibram, Rose Miranda.
“Essa estratégia visa aprofundar o conhecimento sobre os museus e ao mesmo tempo diminui o número de questões por pesquisa. Além disso, permitirá a construção de séries históricas”, afirma.
A reformulação da plataforma de pesquisa do Cadastro Nacional de Museus também vem ao encontro do Registro dos Museus Ibero-Americanos (RMI). Coordenado pelo Programa Ibermuseus e em fase de implantação, o projeto prevê o mapeamento dos museus da América Latina e da Península Ibérica. A plataforma, que irá possibilitar o cruzamento de dados dos mais de oito mil museus da região, terá no CNM sua porta de entrada para o Brasil.
Publicações e projeção internacional
Em oito anos de operação, o Cadastro Nacional de Museus já mapeou mais de 3,4 mil instituições museológicas em todo o Brasil.
Seus dados têm sido utilizados para o aprimoramento de políticas públicas voltadas para o setor museal, sobretudo após a estruturação de duas publicações: Guia dos Museus Brasileiros e Museus em Números – este último, o primeiro estudo estatístico nacional dos museus brasileiros.
As informações públicas do CNM também já alcançaram projeção internacional. A base de dados já serve como fonte para publicações, como o periódico inglês The Art Newspaper, que divulga anualmente um ranking das exposições mais visitadas em todo o mundo.
A disponibilidade de dados sobre o tema ajudou a colocar o Brasil pela primeira vez, no ano de 2011, entre os países com maior volume de visitação a exposições – fato que vem se repetindo a cada nova edição do ranking, como em 2013. Saiba mais.
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