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Lula é a única alternativa diante de um projeto que não há lugar para a leitura e o livro.

Acredito que não haja mais dúvidas de que a área da leitura e do livro é fundamental na luta contra a aliança entre o neofascismo e o ultraliberalismo.
Entre outras coisas, porque é através da  confluência entre a leitura e o livro, que se apresenta uma grande oportunidade de integração entre educação e cultura. Domínios que historicamente se apresentam como os pilares da luta contra o obscurantismo.
O Governo Bolsonaro não mediu esforços para fustigar, sucatear, extinguir e destruir, tanto material, como simbolicamente, as estruturas e as políticas do livro e leitura, construídas durante décadas de luta.
É importante não esquecer que a derrocada foi pavimentada no Governo Temer, dentro do seu projeto maldito chamado Ponte para o Futuro.
A tal ponte nos legou o teto de gastos — que rebaixou de forma contundente o orçamento da área social, cultura e educação inclusos —, bem como as reformas trabalhista e da previdência e o sucateamento dos serviços públicos. Tudo isso aprofundado pelo Governo Bolsonaro, que nos mostrou na prática o que é o aliança entre o neofascismo e o ultraliberalismo.
Era óbvio que a tal Ponte para o Futuro só teria os desdobramentos necessários aos interesses do capital, num ambiente autoritário e excludente, em que educação e cultura e, por consequência, a leitura e o livro, são os alvos principais.
É importante lembrar que o ultraliberalismo não carrega em seus projetos e propósitos, políticas avançadas e democráticas para o livro e leitura, e que essa informação tem tudo a ver com a sua aliança com o neofascismo.
O problema é que Bolsonaro, que de início era palatável para a aliança, extrapolou, pela grosseria, pela violência, pelo negacionismo,  pelo despudor com que se apropria da máquina e do orçamento públicos, pelo desejo evidente de instaurar uma autocracia, pelo desrespeito às instituições, os limites da tarefa lhe foi conferida.
O capitão reformado se transformou num empecilho e inimigo conjuntural para parte das forças que o conduziram ao poder em 2018, ato contínuo do golpe de 2016. Aquele que foi muito útil, se transformou num estorvo.
Nesse momento, uma semana antes do pleito que definirá quem será o presidente a partir janeiro de 2023, o mais importante é aglutinar e mover esforços para barrar Jair Bolsonaro e eleger Luis Ignácio Lula da Silva no Governo Federal e Fernando Haddad para o governo de SP.
Lula é a única alternativa diante de um projeto de violência e destruição, no qual simplesmente não há lugar para a leitura e o livro.
É importante frisar: eleger Lula dia 30/10/2022,   é fundamental para que nós, profissionais e militantes do livro e leitura, possamos continuar a existir como agentes ativos na luta pelos avanços da área. Sobreviver para poder enfrentar nossos próprios embates e contradições e avançar. Agora é hora de se unir para tentar garantir existência e reconstruir relevância.
Vamos unidos, leitores, escritores, bibliotecários, editores, livreiros, mediadores de leitura de diversas origens, educadores, professores, agitadores da palavra. Gente que se une sonora e silenciosamente para tentar construir um país menos excludente e desigual. A despeito das diferenças, temos que cumprir nossa tarefa histórica e compreender que esse é o primeiro passo de um caminho, que novamente, será muito longo e repleto de percalços.
Dedico esse pequeno texto ao querido e saudoso Chico De Paula, que tanto lutou para a leitura e para todo e qualquer movimento e energia que tivessem como objetivos os direitos humanos e a construção do socialismo. Com toda certeza o bravo e doce maranhense estaria ao nosso lado.
Camarada, você faz muita falta e essa luta é também em homenagem à sua memória.
#LulaPresidente13
#LulaLáHaddadAqui

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