A leitura é à base da educação de qualquer sociedade ou deveria ser, porque, só através dela, poderemos ter uma sociedade mais informada e mais igualitária. A importância do livro e da leitura é aceita pela grande maioria, mesmo que não seja um hábito da sociedade e nem que haja um incentivo por parte dos governos. Segundo o educador Paulo Freire, “a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”. O ato de saber ler e compreender através das suas experiências o que está lendo, diminui progressivamente as desigualdades sociais. A leitura é o acesso ao conhecimento.
O homem, ao compreender-se no mundo, passa a se enxergar e enxergar o seu redor de um modo diferente, tornando-se um verdadeiro cidadão, pensante e crítico. Por isso a importância de políticas públicas na educação e na cultura que visem à informação, ao conhecimento, sejam elas políticas voltadas para arquivos, bibliotecas, leitura, livros etc., principalmente em países que estão em desvantagem competitiva tecno-informacional. A UNESCO vem promovendo políticas nacionais do livro, através do seu Manifesto sobre Bibliotecas Públicas.
Como existe a velha rixa no futebol sulamericano, escolhi Argentina e Brasil, para fazer uma comparação acerca das leis do livro e leitura entre ambos. A escolha se deu, pois os nossos vizinhos possuem renomados escritores, como Jorge Luis Borges (1899-1986), e que tem destaque no estudo da área de Biblioteconomia. Apesar dos dois países pertencerem e serem os maiores da América do Sul, eles apresentam muitas diferenças quanto à questão cultural e populacional, mas também possui algumas semelhanças quanto a dados estatísticos referentes à educação que merecem destaque antes da comparação das leis.
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