A sociedade em que vivemos tem se caracterizado pelo desenvolvimento científico e tecnológico e pelo acesso a um conteúdo informacional ilimitado. Tais aspectos tornaram-se tão relevantes que passaram a integrar e conformar o cotidiano das pessoas e suas relações. Em decorrência disso, consideramos que tanto as instituições de educação formal, como as de educação não formal tem um papel de destaque a desempenhar: auxiliar os indivíduos a compreenderem esse contexto e se prepararem melhor para responderem as demandas do modo de vida da sociedade contemporânea.
A educação formal é definida por Luciana Sepúlveda Köptcke como “aquela que tradicionalmente se desenvolve no seio do sistema de ensino, regido por leis e diretrizes comuns, dentro de um espaço institucional socialmente reconhecido (a escola, o colégio, o liceu, a universidade etc.), tendo como características elementares a obediência a um currículo comum, a progressão de caráter cumulativo e a certificação como indicador social (extrínseco) de avaliação do processo”.
A educação não formal é considerada por Primeiro nome Trilla (citado por Elle Ghanem) como um conjunto de meios e instituições que apresentam objetivos pedagógicos prévia e explicitamente definidos, desenvolvidos por agentes cuja função educacional está institucional ou socialmente reconhecida, mas que não integra o sistema educacional graduado ou que fazendo parte deste, não constitui forma estrita e convencionalmente escolares. O campo da educação não formal é constituído por uma grande variedade e quantidade de meios e programas, dentre os quais destacamos aqueles que constituem o foco deste artigo, pois estão relacionadas à educação escolar, mas para além dela, a formação do indivíduo no decorrer de toda a vida, se apresentando como recursos didáticos complementares: a TV, bibliotecas e fazendas, colônias de férias, intercâmbios, grupos de teatros e esportivos, os museus e outros mais.
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