Ela é bibliotecária, blogueira e escritora. Recentemente foi uma das finalistas do concurso de contos, Brasil em Prosa, concorrendo com o conto de sua autoria intitulado: “Biblioteca do Mediterrâneo”. Em um bate-papo descontraído nas dependências da Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro, Gabriela Bazan Pedrão contou um pouco de sua trajetória acadêmica, de suas experiências profissionais e do seu projeto atual com o blog e canal no Youtube, “É o último, eu juro!”, espaço em que faz indicação de leituras, resenhas e vídeos. O seu canal conta com quase dois mil seguidores e possui resenhas de obras de Jane Austen, Dan Brow, Umberto Eco, Agatha Cristie, entre outros.
Como começou a sua trajetória na Biblioteconomia e quais são as atividades profissionais e acadêmicas que você está desenvolvendo atualmente?
Eu comecei a graduação em Biblioteconomia em 2007 e foi amor à primeira vista. Depois da graduação fui cursar o mestrado e junto com o mestrado comecei a desenvolver o blog, “É o último, eu juro!”. Depois do mestrado eu fiquei um ano parada, tentando doutorado e estudando. Nesse período precisava fazer alguma coisa e resolvi falar sobre literatura na internet. Como tenho muitos livros em casa, era preciso ficar firme nas minhas leituras e resolvi me comprometer com outras pessoas para terminar de ler tudo o que tenho. Foi dessa maneira que tudo começou. Nunca imaginei que iria repercutir e crescer. Para mim era só ali, entre eu e mais umas pessoas. Depois, com um ano de blog eu entrei no doutorado e estou levando junto as minhas leituras e os meus projetos no Youtube e no blog pessoal. Antigamente o blog era mais de resenha, hoje em dia eu já escrevo mais algumas crônicas e minha parte literária ficou mais no Youtube mesmo. O doutorado é o projeto mais a longo prazo que eu tenho nesse momento. Em paralelo a tudo isso, têm os meus trabalhos de escrita, principalmente na parte de fantasia. É uma coisa que comecei como um hobby. Sempre gostei desde adolescente de escrever, e depois de um tempo eu me questionei “Ah, eu leio tanto, né?! Por que não começar a fazer as minhas próprias histórias?”. Comecei com um livro para tentar participar de um concurso que era da editora Leya, participei do concurso e cheguei até as finais. Depois disso escrevi um conto e publiquei em algumas plataformas livres.
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