Os funcionários da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) realizaram hoje (20) um ato reivindicando o cumprimento, por parte da diretoria da instituição, de uma decisão judicial de nulidade relativa aos contratos de 67 funcionários não concursados. Eles acusam o governo de preencher tanto cargos de chefia, como de técnicos com pessoas sem qualificação, simplesmente por indicação política.
A decisão foi proferida na última sexta-feira (17) pelo Tribunal Regional do Trabalho da décima região.
Pedindo para não serem identificados, membros da Associação dos Empregados da CPRM esclareceram que não se trata de uma questão pessoal, mas sim uma questão moral, uma vez que no quadro de empregados concursados existem pessoas qualificadas para assumirem as funções hoje ocupadas por muitos não concursados.
Além disso, os funcionários efetivos criticam os autos salários recebidos pelos indicados. Para se ter uma ideia, um chefe de assessoria de Comunicação contratado chega a ganhar mais de R$16 mil, mais encargos.
Museu e bibliotecas
Conforme informação do site da instituição, O Serviço Geológico do Brasil ou CPRM é responsável pelo Programa Geologia do Brasil, do Governo Federal. Entre as atividades feitas estão os levantamentos geológicos, geofísicos e hidrogeológicos, mapeamentos geoquímicos, avaliação de recursos minerais do Brasil, gestão da informação geológica, análises químicas e minerais do laboratório de análises minerais.
A sede da instituição no Rio de Janeiro abriga um dos museus mais importantes dedicado ao tema: o Museu de Ciências da Terra. Detentor de um vasto acervo — entre coleções de minerais, rochas, fósseis e meteoritos — vários cientistas e pesquisadores passaram pelo Serviço Geológico que, extinto em 1934, foi sucedido pelo Departamento Nacional de Produção Mineral.
Em relação às bibliotecas, a CPRM conta com uma rede composta por 12 unidades situadas em Belém, Belo Horizonte, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.
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