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“Festival O Brasil que Lê” celebra, a partir de sexta-feira (3), a arte que (d)enuncia

Nos próximos dias 3, 4 e 5 de setembro, a Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias (RNBC) promove a 2ª edição do Festival Brasil Que Lê, com o tema Arte que (d)enuncia. A programação com debates, poesias, arte e música pode ser conferida nos canis do YouTube e do Facebook da RNBC (clique aqui para ver a programação completa).

Entre os convidados do Festival estão Fernanda Melchiona, deputada federal pelo PSOL do Rio Grande do Sul, Katú Mirim rapper, cantora e ativista da causa indígena, Lidia Viber referência no graffiti e muralismo como representatividade feminina, Anderson Shon, poeta, escritor e professor e o Preto Michel escritor, poeta e educador social.

Poetas Vivos. Foto: divulgação

Outras presenças confirmadas são de Bell Puã, que é cantora, compositora e poeta, Renato Leão, artista visual e ilustrador, além de Francilene Cardoso, bibliotecária e coordenadora do Grupo de Estudos sobre feminismo negros Marielle Franco.

Representam as bibliotecas comunitárias no evento: Viviane Peixoto, da Biblioteca Comunitária Arvoredo e articuladora da Rede Beabh (RS), Fernando Trajano, do Tapete Literário (RJ), Narlize Costa, pedagoga e mediadora de leitura, da Biblioteca Comunitária Semente Literária (MA) e Aucelia Salomão, mediadora de leitura na Biblioteca Alfonso Pacciani (BA) e na Rede de Bibliotecas Comunitárias de Salvador.

Os debates começam na sexta (3), às 19h, com a temática da taxação dos livros no país. No sábado (4), os participantes discutem sobre o cenário e a importância da valorização dos escritores independentes e slammer. Já no domingo (5), o debate é sobre o Brasil que Lê e a Arte que (D)enuncia.

Anderson Shon. Foto: divulgação

Atrações musicais de gêneros diversos estão programadas, como as apresentações de Marcos Rosa, cantor e compositor da Baixada Fluminense do Rio, e o coletivo Poetas Vivos de Porto Alegre, que fomenta a arte e a educação negra e periférica. Outra atração é Vozes de Fulô, de Belém do Pará, grupo que tem uma identidade musical entre os ritmos do carimbó, cirandas, e outros ritmos de origem cabocla, negra e indígena.

Já às intervenções artísticas tem o comando de Márcia Campos, mediadora de leitura, e Talita Rocha, grafiteira, com a contação de histórias Mitologia dos Orixás- Iemanjá e as origens de tudo. Outra apresentação é do projeto Afroativos: Solte o cabelo prenda o preconceito, desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint Hilaire, da periferia de Porto Alegre.

Ainda está programada uma contação de histórias e narrativas ancestrais, dos coletivos Rio de Letras e Terra Vermelha, de Belém. Outra atividade é a participação da Biblioteca Caboclo Girassol de Pernambuco, localizada em um terreiro de Umbada, que conecta a espiritualidade, a resistência e a literatura.

Fernanda Melchionna. Foto: divulgação

O público tem ainda a possibilidade de participar de três oficinas criativas: Brincando de escutar, com Matheus Corrêa da Rede Beabah (RS), Escrita criativa, com Jaqueline Estácio Barbosa de Jesus Santos, da Rede de Bibliotecas de Salvador, para refletir sobre a relevância da escrita e sua prática social.

Há também a oficina Poezine, sobre a produção de fanzines feitos com colagens ou palavras, com Nathália Cabral, Lizandra Cordova e Caroline Nunes, que integram a Baixada Literária (Nova Iguaçu-RJ).

O festival tem transmissão online e gratuita, sempre às 19h, no Facebook e canal do Youtube da RNBC. A Rede atua pela democratização do acesso ao livro, à leitura, à diversidade e às bibliotecas, com atuação em diversas cidades do território brasileiro. São 119 bibliotecas da Rede nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, que atendem um público médio de 30 mil famílias.

Serviços

Evento: Festival Brasil Que Lê

Data: 03 à 05 de setembro

Horário: a partir das 19h

Onde: Facebook e Youtube da RNBC

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