Ele é escritor e editor de livros. Recentemente editou a edição de 125 anos de, O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, que além de fazer parte da biblioteca Rio 450 anos, também foi a primeira obra mapeada pelo projeto Rio Cidade Livro. À Revista Biblioo Claudio Soares contou como foi seu primeiro contato com o livro e a leitura, revelou como se tornou editor de livros, avaliou o mercado editorial no contexto de crise e falou sobre o Projeto Rio Cidade Livro, uma plataforma digital que mapeia lugares e histórias da literatura permitindo ao leitor selecionar roteiros específicos ou mesmo realizar uma navegação cruzada de romances x lugares. Uma cartografia literária do Rio de Janeiro em que é possível acompanhar os passos de vários clássicos da literatura brasileira.
Fazendo um exercício de memória, você se recorda dos seus primeiros contatos com o universo da leitura?
Lembro-me de ter lido, bem cedo, o Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Contei isso no prefácio do romance que lancei em 2006 (Santos-Dumont Número 8). Mais ou menos nessa época, Ariano autografou um exemplar desse clássico. Guardo com carinho. Sempre li de tudo um pouco. Clássicos brasileiros, estrangeiros, revistas, etc. A atividade de leitura é um hábito importante que deve ser estimulado em casa e na escola.
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