Por Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.
Aconteceu, nesta quarta-feira (30/09), no Museu do Ingá, um espaço da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), o lançamento do Cadastro Fluminense de Museus. Projeto da Superintendência de Museus da SEC (SMU), desenvolvido por seu Sistema Estadual de Museus, o cadastro é um trabalho dinâmico e será formado a partir de dados fornecido por funcionários de instituições museológicas, que preencherão um questionário online com informações. Ele tem como objetivo atualizar as informações dos equipamentos do Rio e será o ponto de partida para o processo de credenciamento dessas instituições, funcionando como um instrumento de organização e compartilhamento de dados sobre os museus do estado, fomentando a integração e facilitando a comunicação entre eles, e abrindo espaço para a implantação da Política Estadual de Museus.
As informações obtidas através do cadastro também serão úteis na atualização do Guia de Memórias e Afetividades – Museus RJ, publicação da SEC que reúne perfis de museus e centros culturais, mais percursos em diferentes regiões do estado. O guia propõe uma viagem na história local, nos espaços culturais e no seu entorno, o que integra a memória e as afetividades culturais.
O encontro teve início com uma mesa formada pela Superintendente de Museus, Mariana Varzea; a Assessora-Chefe do Sistema Estadual de Museus, Lucienne Figueiredo; e a museóloga do Museu do Ingá, Ângela Moliterno. Lucienne destacou que o registro irá auxiliar no mapeamento das demandas das instituições, possibilitando a concentração de esforços nas áreas com lacunas, tornando-se fundamental para o planejamento de programas e ações da SMU. Ao fim da mesa, Ana Cristina do Valle, também da Superintendência, apresentou a interface do formulário, que pode ser preenchido online a partir de 2/10, no endereço www.museusdoestado.rj.gov.br, e explicou suas funcionalidades.
Em seguida, o espaço foi aberto ao público para uma rodada de perguntas, observações e explanações, na qual os presentes puderam deixar suas impressões sobre a iniciativa. “Nós sabemos que a dificuldade de coletar esses dados é enorme, inclusive porque os próprios museus não têm o hábito de produzir essas informações. Isso acaba se tornando um problema, porque elas são essenciais para obter o diagnóstico que nós precisamos para elaborar as políticas públicas do setor”, apontou Fernanda Castro, que faz parte do Comitê Gestor da Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais (REM-RJ).
O evento, então, teve prosseguimento com uma mesa sobre Perspectivas do Trabalho em Rede. Participaram da discussão a representante da Rede de Acessibilidade nos Museus, Isabel Portella; a presidente da Rede de Bibliotecas e Centros de Informação em Arte no Estado do Rio de Janeiro, Alpina Rosa; a integrante da Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais, Kátia Frecheiras; e o renomado museólogo Mário Chagas, que destacou o caráter colaborativo da ferramenta. “O cadastro é um instrumento poderoso para efeito de pesquisa, de gestão, mas que necessita da contribuição de todos para que funcione, pois a qualidade das informações que serão passadas é crucial e depende de quem preenche o formulário”.
Em seguida, vieram perguntas e considerações, e uma pausa para o almoço, que funcionou como um momento de intercâmbio entre os presentes. Na volta, os participantes foram divididos em grupos de trabalho e elaboraram uma lista contendo desejos e expectativas para essa nova fase, formando um documento comum.
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