Biblioo

Arquivo Histórico de Salvador

Do site Tribuna da Bahia.

O Arquivo Histórico Municipal de Salvador (AHMS) completa hoje 83 anos. Vinculado à Fundação Gregório de Mattos (FGM), o órgão foi criado em 1932 e reúne documentos datados desde 1624, possibilitando ao visitante ter uma compreensão sobre a história de Salvador e do Brasil Colônia.

O AHMS é subdividido em três setores, que são Arquivo Permanente, Audiovisual e Biblioteca. Neles, é possível ter acesso a diversos documentos antigos, como certidões de nascimento e óbito, atas da Câmara, projetos arquitetônicos de edifícios da cidade, entre outros.

Além disso, são disponibilizados partituras, fotografias, mapas, vídeos, livros e periódicos sobre a história, costumes, bairros, arquitetura, cultura e turismo da cidade.

O arquivo está instalado na sede da FGM, mas ainda não apresenta as condições ideais para o seu funcionamento, necessitando ser transferido para outro lugar. Segundo o presidente da fundação, Fernando Guerreiro, a administração está em busca de edifícios mais adequados. “Estamos pesquisando alguns imóveis da cidade e buscando qual o local mais apropriado para receber este que é o primeiro arquivo do Brasil, com documentos de grande importância para a memória local, nacional e até mundial”, afirmou.

O Arquivo Histórico Municipal é aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 18h, na sede da FGM, localizada na Rua Chile, nº31, Centro.

Reconhecimento internacional

O conjunto documental das Atas da Câmara Municipal da Cidade de Salvador foi considerado patrimônio documental da humanidade pelo Programa Memória do Mundo da Unesco em 2009.

O material foi submetido à aprovação por um comitê internacional  de especialistas, que atestou a importância do material para a preservação da memória da população mundial.

O Arquivo Histórico abriga também o acervo do Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade de Salvador (Epucs), com documentos referentes ao plano urbanístico mais arrojado que a capital baiana já teve, cujo mentor foi o arquiteto e urbanista Mário Leal Ferreira.

Nele, estão preservados documentos datados da década de 40 totalmente recuperados, a exemplo de plantas, ofícios, mapas, orçamentos e todos os tipos de documentos remanescentes.

Comentários

Comentários