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A Veja como ela é

 

O jornalismo é uma atividade que consiste em lidar com a notícia, com a prática de informar de maneira imparcial e sempre deve prezar pela ética. No entanto, com a Revista Veja os valores são outros, a notícia passa a ser parcial e a ética é jogada na lata do lixo.

Essa semana o fato que mais chamou a atenção foi o falecimento do arquiteto Oscar Niemeyer, aos 104 anos, no Rio de Janeiro. O obituário de Niemeyer foi destaque em jornais importantes e canais de televisão de várias partes do mundo, como o New York Times, Clarín, rede CNN, BBC, entre outros.

No Brasil, além da morte de Niemeyer, outras duas notícias merecem destaque, a primeira foi a divulgação de uma foto falsa do ex-presidente Lula e Rosemary abraçados. A montagem chega a ser escandalosa, o colunista Ricardo Setti da Revista Veja e responsável pela publicação veio a público pedir desculpas pela gafe. Confira abaixo as fotos e VEJA o nível da imprensa brasileira.

Foto verdadeira com, Lula, Dona Marisa, Neguinho da Beija-flor e sua esposa, Elaine Reis.

                                           Foto falsa publicada pela Revista Veja

A segunda notícia foi o comentário do blogueiro e jornalista da Revista Veja, Reinaldo Azevedo. O jornalista resolveu atacar Niemeyer no dia de sua morte, usando a expressão: “metade gênio e metade idiota”.

                                     Comentário do jornalista da Veja, Reinaldo Azevedo

Esse comentário gerou revolta por parte de internautas e até mesmo dos próprios leitores de Reinaldo. A imprensa brasileira, através da Revista Veja, foi a única a agredir o arquiteto, os outros jornais exaltaram a genialidade da obra e das curvas de Oscar Niemeyer.

Pense bem antes de ler ou assistir a imprensa brasileira, não se esqueça que para o William Bonner quem assiste ao Jornal Nacional é como o Homer Simpson, pai atrapalhado e bonachão do desenho Os Simpsons, ou seja, tem dificuldades de compreender notícias mais complexas, ou então você pode ser considerado um retardado pelo diretor do programa da Xuxa, Mário Meirelles, por preferir assistir ao desenho animado Pica-Pau, dos anos 50, ao invés do programa da rainha dos baixinhos.

 

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