A exemplo de diversos estados e municípios de todo o país, o município do Rio de Janeiro deu início em 2015 a construção do seu Plano Municipal de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (PMLLLB/R). Entretanto, mesmo com um grupo de trabalho (GT) constituído, as atividades não conseguiram avançar como deveriam.

Segundo o vereador Reimont (PT/RJ), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Garantia à Cultura Literária, os problemas no GT se deram em função em grande medida da inércia da Prefeitura que não teria se empenhado o suficiente em levar os trabalhos à frente.

“O que nós temos é uma marcação e uma desmarcação de reuniões. O Cesar Bejamim [secretário de Educação do Rio] eu já fui procurar algumas vezes para discutir o PMLLLB e ele diz assim: ‘eu vou conversar com a Nilcemar [secretária de Cultura do Rio]’. Ai vou conversar com a Nilcemar e ela diz: ‘eu vou conversar com o Cesar Bejamim’”.

Para Reimont, existe um entendimento de que a Prefeitura ainda não “encontrou o caminho das pedras” para organizar suas secretarias, deixando, segundo ele, muito a desejar principalmente no que se refere ao diálogo.

A fala do vereador foi pronunciada durante um debate para a retomada do PMLLLB ocorrido na Câmara Municipal do Rio no dia 24 de novembro. Nesta ocasião também estavam presentes representantes da sociedade civil e da Prefeitura.

Simone Monteiro, da Secretaria Municipal de Educação, informou que no dia 18 de dezembro, as 14h (local a ser definido), acontecerá uma plenária visando reestruturar o GT, ocasião na qual os secretários municipais de Educação e Cultura devem se fazer presentes.

“O que é importante para nós neste momento não é estabelecer um cabo de guerra, é entender as situações para saber como nós podemos nos posicionar e avançar”, disse Simone.

Para quem não teve oportunidade de participar do debate, a Biblioo disponibiliza a integra do evento. Confira:

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